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Passagens aéreas subiram desde 2005 para IBGE; para Anac, caíram

Agência contabiliza preços efetivamente pagos, enquanto instituto compila ofertas em sites

Embratur, aéreas, órgãos de defesa do consumidor, Anac e ministros discutem hoje preços na Copa

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

Duas entidades do governo apontam tendências diferentes para o preço das passagens aéreas no país.

Para o IBGE, as tarifas, que compõem o índice de inflação IPCA, subiram 200,67% desde 2005 até setembro --isso equivale a mais do que o triplo da inflação acumulada no período (55,86%).

Mas, para outra entidade do governo, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os preços caíram 49,64% na comparação entre o primeiro semestre de 2013 e o mesmo período de 2005.

A diferença está na metodologia de apuração. A Anac mede preços efetivamente pagos, enquanto o IBGE faz pesquisas toda semana no site das companhias.

ALTA RECENTE

Ainda que as tarifas estejam custando a metade do que custavam em 2005, dados mais recentes da Anac captam a alta das passagens.

Depois de sete semestres consecutivos de queda, as passagens registraram alta nos últimos dois semestres.

Se no ano passado 65,27% das tarifas praticadas no país ficaram abaixo de R$ 300, no primeiro semestre deste ano essa fatia caiu para 63,36%.

A tarifa média efetivamente praticada no país foi de R$ 352 no ano passado, número que representou alta de 5,4% com relação à tarifa média do ano anterior, já descontada a inflação no período.

O estudo de tarifa média com dados relativos ao primeiro semestre será divulgado amanhã pela Anac.

Os dados do IBGE, por sua vez, serão apresentados hoje pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, em reunião com os presidentes das companhias aéreas, órgãos de defesa do consumidor, Anac e os ministros da Justiça e da Aviação.

Na pauta, entre outras questões, os preços das passagens na Copa. Contra abusos de preços, o presidente da Embratur chegou a defender a criação de um teto para os preços das passagens.

METODOLOGIA

Para calcular as tarifas praticadas no país, a Anac se baseia em dados passados pelas companhias. Em um ano, são considerados mais de 50 milhões de bilhetes vendidos em 7.500 rotas.

Já o IBGE faz pesquisas toda semana no site das empresas. As rotas têm como origem as 11 cidades nas quais o IBGE pesquisa preços: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia e Brasília.

A comparação é sempre com os mesmos voos, com partidas aos sábados e chegadas aos domingos. O IBGE apura preços com 60 dias de antecedência em meses de férias e 30 nos demais meses.


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