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Ações do Facebook disparam após balanço

Empresa anuncia que 49% de sua receita já é proveniente de smartphones e tablets, e papéis avançam 10%

Rede vence ceticismo de investidores ao conseguir rentabilizar plataformas móveis e lucra US$ 425 milhões

DE SÃO PAULO

As ações do Facebook dispararam na noite de ontem no after market (negociações após o fechamento do pregão tradicional) após a rede social divulgar resultados melhores que os esperados pelos analistas para o terceiro trimestre.

A receita total da empresa, por sua vez, subiu 60%, para US$ 2,02 bilhões.

E a empresa saiu de um prejuízo de US$ 59 milhões no terceiro trimestre de 2012 para um lucro de US$ 425 milhões agora.

O faturamento com publicidade móvel, há alguns meses considerado o calcanhar de aquiles da empresa, passou a responder por 49% do total das receitas --um ano antes, eram só 14%.

A publicidade em dispositivos móveis, como smartphones e tablets, é vista como fundamental para a rentabilização da rede social, pois cada vez mais os usuários passam a acessar o site por meio desses dispositivos, em vez de via computadores tradicionais.

Em um ano, o número de usuários da rede via aparelhos móveis subiu 6,7%, para 874 milhões, e já representa 73,4% do total de seguidores --que tem 1,19 bilhão de usuários, alta de 3,5% ante o 1,15 bilhão do terceiro trimestre do ano passado.

CETICISMO

Há alguns meses, a empresa de Mike Zuckerberg sofria com o ceticismo de investidores, pois a rede não conseguia encontrar uma fórmula de rentabilizar sua plataforma móvel.

As ações da empresa, que estrearam na Bolsa em 2012 cotadas a US$ 38, despencaram nos meses que se seguiram à esperada abertura de capital, em maio, e chegaram a ser cotadas a US$ 18, em setembro daquele ano.

A rede passou a direcionar seus esforços para os dispositivos móveis e conseguiu reconquistar a confiança dos investidores.

Ontem, depois do fechamento do mercado, as ações avançavam 10%, cotadas a US$ 53,83 por volta das 19h (horário de Brasília), o que representa uma valorização de 42% desde a abertura de capital.

A próxima rede social que deve estrear na Bolsa de Valores é o Twitter. A empresa já fez seu pedido à SEC (órgão equivalente à CVM nos EUA), mas a data ainda não está definida.


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