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Vaivém das commodities

Entrevista - Rodrigo Santos, 40

Monsanto investe além da semente no Brasil

Multinacional passa a fornecer tecnologia para leitura do solo

A agricultura do futuro não exige apenas uma boa semente, mas todo um conjunto de tecnologias complementares.

Adepta dessa visão, a multinacional Monsanto, líder mundial em biotecnologia, partiu para as áreas de equipamentos agrícolas processadores de dados e de clima.

O objetivo é fornecer um pacote completo para os produtores, buscando um aproveitamento maior da área semeada e uma produtividade mais elevada. Em teste no Brasil, o sistema será oferecido aos produtores em 2016/17.

A empresa investirá US$ 300 milhões no Brasil em dois anos, diz seu presidente no país, Rodrigo Santos. Leia trechos de entrevista.

Agricultura do futuro

É preciso tirar mais do solo, mas com sustentabilidade. Estamos testando uma tecnologia em Mato Grosso que lê o talhão de terra, faz recomendações de adubação, quantidade de sementes a ser semeada, profundidade do plantio e velocidade adequada da máquina durante o plantio.

Como funciona

A Monsanto fornece equipamento que é acoplado ao trator e, via iPad (no qual está o histórico do solo, clima e produção da fazenda), a leitura instantânea do solo é feita e são enviadas as recomendações adequadas para a plantadeira.

Compras

Para desenvolver o novo equipamento agrícola e adequar o sistema de monitoramento de dados ao campo, a Monsanto comprou duas empresas nas áreas de desenvolvimento de equipamentos e de fornecimento de dados climáticos.

Ganho de produtividade

Ainda não há definição de resultados no Brasil, mas, nos EUA, a produção de milho aumenta de 315 kg a 630 kg/ha.

Parcerias

Essa nova visão do setor exigirá parcerias para que a agricultura seja uma realidade. Entramos com a semente, com a biotecnologia, mas não vamos produzir a plantadeira, feita por empresas qualificadas.

Em três anos

Precisamos desenvolver ensaios científicos durante pelo menos três anos. O produtor brasileiro terá o equipamento para a safra 2016/17.

Ano marcante

Este ano (setembro/13 a agosto/14) será marcante para a empresa no Brasil. Teremos investimentos para modernização e aumento da capacidade de desenvolvimento de sementes e de proteção de cultivos de US$ 300 milhões para os próximos dois anos. A empresa coloca, ainda, cinco novas tecnologias no campo: uma em soja, duas em milho e duas em algodão.

Produtividade

A soja ainda exige muito investimento, e a produtividade, hoje estacionada em três toneladas por hectare, poderá atingir seis toneladas em uma década. É nosso objetivo.

Milho

O país já tem regiões com grande produtividade. O desafio é elevar a produção delas e trazer as demais, onde a produção é baixa, para esses patamares. Trabalhamos com meta de 13 t a 15 t por hectare.

Leia a íntegra
folha.com/no1365531


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