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Natal exige de empresas preparação antecipada

Investir em treinamento mais cedo é fundamental para bom atendimento

Para consultor do Sebrae, empresas que não começaram a se preparar para o fim de ano já estão atrasadas

FILIPE OLIVEIRA DE SÃO PAULO

Além de proporcionar forte aumento nas vendas, o Natal é uma oportunidade para que empresas conquistem novos clientes.

Porém, para garantir um bom atendimento, mesmo com o aumento da demanda nessa época do ano, é importante que se invista em treinamento, contratação de profissionais temporários e tecnologias.

Segundo o consultor do Sebrae-SP José Carmo de Oliveira, empresas que ainda não começaram a se preparar já estão atrasadas. "Não adianta chamar de última hora pessoas que não conhecem o linguajar da empresa, o público que ela atende e nem os produtos que ela vende."

O mais importante é a agilidade para encontrar produtos no estoque, fazer embalagens e fechar a compra, diz Tonini Junior, sócio da consultoria Praxis Business.

Sidney Medeiros, 35, dono da loja Coisas Criativas, já está preparando sua equipe e renovando o estoque.

Para sua loja, que fica em um quiosque de shopping de São Paulo, contratou quatro vendedores temporários. Outros dois funcionários foram chamados para cuidar das vendas do site e das páginas nas redes sociais da marca.

"Não podemos deixar o cliente esperar. Às vezes ele fica olhando os produtos e quer tirar uma dúvida. Se vê que ninguém o atende, vai embora sem comprar nada."

Na internet, o importante é ser claro nos prazos de entrega. Lodovico Brioschi, 28, diretor de operações da loja virtual que vende roupas de marca própria Aremo, aproveitou o fim de ano para lançar novo serviço.

A loja fará entregas na cidade de São Paulo em até três horas, inclusive na tarde do dia 24 de dezembro. O custo será de R$ 9. Brioschi diz esperar um aumento de 100% nas vendas da empresa.

PESQUISA

Levantamento com 66 mil brasileiros feito pela empresa Zendesk, de tecnologia para o atendimento, indica que o consumidor está sentindo reflexos de investimentos do gênero, diz Marcio Arnecke, diretor de marketing da companhia.

No terceiro trimestre do ano, o índice de satisfação dos clientes subiu dez pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e alcançou 80% de respostas positivas.

O país ganhou cinco posições em um ranking com 23 países e alcançou o 12º lugar, logo após os EUA.


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