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MP investiga contratos internacionais da Petrobras

Um dos alvos é acordo feito com Odebrecht

DENISE LUNA DO RIO

O Ministério Público no Tribunal de Contas da União pretende fazer devassa nos contratos feitos pela diretoria internacional da Petrobras.

"Estamos detectando que essa diretoria é a mais problemática", disse o procurador do Ministério Público no TCU Marinus Marsico.

A área de abastecimento, responsável pela construção das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), também está sendo investigada pelo TCU, que já constatou diversas irregularidades.

Mas, diz Marsico, nada se compara ao que encontrou na investigação de um contrato entre a estatal e a construtora Odebrecht, revelado na semana passada pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

"Esse talvez tenha sido o pior contrato, com mais irregularidades, que já examinei", disse.

O contrato com a Odebrecht foi assinado em 2010, quando José Sergio Gabrielli era presidente da empresa e Jorge Zelada o diretor da área internacional.

O contrato, de US$ 825 milhões, previa serviços em dez países, como Argentina e EUA. Segundo o procurador, quase metade do contrato não era para execução de obras, mas dedicado a planejamento, acompanhamento e supervisão do contrato.

Apesar de cortado pela metade pela atual presidente da estatal, Graça Foster, US$ 200 milhões já tinham sido executados. Ele se surpreendeu com o fato de a Petrobras ter pago US$ 29 milhões a uma empresa que tinha como incumbência apenas dizer o que fazer no contrato.

A Petrobras não quis comentar o assunto. A empresa pediu que o inquérito corra sob sigilo de Justiça.


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