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BR Properties vende imóveis a australiana por R$ 3,18 bi

Negócio vai envolver 100% dos galpões industriais e de logística da empresa

Companhia vai usar os recursos para reduzir a dívida, recomprar ações e pagar dividendos; ações subiram 7,57%

DA REUTERS

A BR Properties fechou o maior acordo de venda de ativos de sua história ao repassar 34 imóveis industriais e de logística para o grupo WTGoodman por R$ 3,18 bilhões. Impulsionadas pelo negócios, as ações fecharam em alta de 7,57%, a R$ 19,33.

"Apesar de gostar dos ativos --não víamos nenhum problema neles--, o preço nos pareceu bastante interessante e, por isso, acabamos vendendo", disse o diretor financeiro e de relações com investidores da BR Properties, Pedro Daltro.

A WTGoodman é uma joint venture entre a australiana Goodman e a construtora brasileira WTorre, criada em novembro do ano passado.

A BR Properties vai usar os recursos da venda, que será paga à vista e em dinheiro, para reduzir a dívida líquida, recomprar ações e pagar dividendos extraordinários para acionistas.

Segundo Daltro, a divisão desses recursos vai depender da negociação com credores. Ao final do terceiro trimestre, a dívida líquida da BR Properties era de R$ 4,5 bilhões.

A expectativa é que o negócio seja fechado entre 60 e 90 dias, de acordo com Daltro, com a conclusão sujeita a aprovações regulatórias e ajustes no valor da transação.

A venda envolve 100% dos ativos imobiliários de galpões industriais e de logística da BR Properties, que encerrou o terceiro trimestre com queda de 65% no lucro líquido na comparação com o resultado registrado um ano antes.

SAÍDA

Em relatório, o Credit Suisse considerou os termos da transação como atraentes, mas ponderou que o negócio marca a saída da empresa do segmento industrial, "que, sob nossa visão, apresenta perspectivas melhores que o mercado de escritórios de São Paulo".

Segundo o documento, o mercado de escritórios de São Paulo vai representar 35% das receitas da companhia após o negócio, ante 25% atualmente.

Porém, apesar de vender todos os ativos no segmento, a BR Properties não pretende abandonar os negócios com galpões e imóveis logísticos. "É um setor de que a gente gosta e a que a gente pode voltar no futuro, se aparecerem alternativas atraentes", disse o diretor da empresa.


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