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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

País quer ação global para elevar consumo de suco

Os jovens já não sabem por que razão devem beber suco de laranja. O resultado é uma queda contínua no consumo da bebida nos últimos anos.

Ao contrário das pessoas mais idosas, que foram educadas com o foco dos benefícios da bebida, os mais jovens desconhecem esse potencial.

Um dos responsáveis por esse novo cenário no setor é o próprio marketing das empresas, que posiciona o suco de laranja apenas com poder refrescante e de energia, concorrendo com refrigerantes e enérgicos.

A constatação vem de estudo da CitrusBR (associação dos produtores brasileiros) que investigou a fundo dez dos principais mercados da bebida para descobrir as razões da retração no consumo.

De posse dos números, os produtores brasileiros buscam uma ação mundial conjunta com outros países para reverter esse quadro.

Os dados desse estudo brasileiro foram apresentados na semana passada nos Estados Unidos, país onde o consumo vem registrando forte declínio nos últimos anos.

Vários países, entre produtores e consumidores, deverão se engajar em uma busca pelo aumento de consumo mundial da bebida.

O Departamento de Citrus da Flórida, citando acompanhamento de consumo nos EUA, apontou queda de 5,4% nas últimas quatro semanas.

A situação é ainda mais complicada porque as vendas norte-americanas estão nos menores patamares de consumo dos últimos 15 anos.

O estudo feito pelos brasileiros avaliou tendências de consumo da bebida em oito mercados prioritários --Alemanha, Rússia, França, Reino Unido, EUA, Polônia, Japão e China-- e em dois mercados de referência, onde a bebida ganha espaço --Canadá e Noruega.

O Departamento de Citrus da Flórida possui orçamento de US$ 47,7 milhões e deve destinar pelo menos US$ 5 milhões para uma campanha de relações públicas para combater as crescentes críticas ao suco de laranja, principalmente em relação à quantidade de calorias presentes na bebida.

O novo programa de ação dos Estados Unidos difundirá a mensagem do potencial de saúde do suco para profissionais de dieta, uma proposta alinhada também com o estudo desenvolvido pela indústria brasileira.

Rússia O Brasil faz adequações na produção de bovinos de corte em resposta às solicitações russas, segundo a Assocon (associação de confinadores).

Controles A pecuária está ampliando os controles para garantir o atendimento aos requisitos russos relacionados ao possível uso de beta-agonistas (Ractopamina & Zilpaterol) na cadeia da carne bovina.

Crescimento Os beta-agonistas são classificados como agentes de direcionador de energia e promovem, em bovinos de corte, o aumento da eficiência alimentar e a maior produção de carne magra.

Com controle Em suínos, o uso da ractopamina é autorizado no Brasil, porém sua venda tem controle diferenciado.

Saída O Tecon Salvador movimentou 52% das exportações de uva e de manga do Vale do São Francisco neste ano. Natal (RN), Pecém (CE) e Mucuripe (CE) foram outros pontos de saída.

Ritmo forte As importações de cereais e produtos de moagem, principalmente as de trigo, estão aquecidas neste mês. Os gastos somaram US$ 21,5 milhões por dia útil na semana passada.

No mês Na média, os gastos diários estão em US$ 17,2 milhões por dia útil, o que deve somar US$ 344 milhões no acumulado do mês. Esse valor supera em 51% o de igual período do ano passado, aponta a Secex.

DE OLHO NO PREÇO

Cotações

Mercado interno

Arroz
(R$ por saca)34,18

Feijão
(R$ por saca)104,67

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Algodão
(cent. de US$)*76,96

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