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Contração destoa do ritmo das grandes economias mundiais

Maior parte dos países teve um crescimento maior no 3º tri que nos três meses anteriores

DE SÃO PAULO

A retração de 0,5% do PIB brasileiro no terceiro trimestre não teve similar nem entre as grandes economias emergentes nem entre os países desenvolvidos.

Apenas a República Tcheca, que tem um PIB que é menos de um décimo do brasileiro, teve um resultado tão ruim no período, marcado pelas turbulência no câmbio dos emergentes, devido à possibilidade de o BC dos EUA encerrar seu estímulo de US$ 85 bilhões à economia.

A contração brasileira também destoa do cenário de boa parte da economia global. De 32 países que divulgaram seu resultado no terceiro trimestre, cerca de dois terços tiveram um resultado melhor que no período de abril a junho --França e Itália, além dos dois casos já mencionados, tiveram contração no PIB.

Foram os casos, por exemplo, dos EUA (de alta de 0,6% no segundo trimestre para 0,7% entre julho e setembro) e da China (crescimento de 2,2% no terceiro trimestre, 0,3 ponto percentual mais que no três meses anteriores).

Na América Latina, poucos países já divulgaram suas contas, mas Chile e México seguiram a "tendência" mundial, com resultados melhores que no segundo trimestre. No caso mexicano, porém, a economia vinha de retração no segundo trimestre, a primeira em quatro anos.

A Venezuela, que cresceu 9,5% de abril a junho, desacelerou-se para 2,5% no trimestre passado, mas essas fortes flutuações são rotineiras na economia do país, por causa da dependência do mercado externo de petróleo.

O crescimento brasileiro de 1,8% no segundo trimestre se destacou entre os emergentes, ficando atrás de China, Indonésia e Venezuela.


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