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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Laboratório nacional deve faturar mais que estrangeiro

Impulsionada pelos medicamentos genéricos e similares, a indústria farmacêutica nacional deverá ultrapassar as multinacionais em faturamento no próximo ano.

É o que projeta a Alanac (Associação Nacional dos Laboratórios Farmacêuticos).

"O mercado global deve avançar 10% neste ano, enquanto as empresas nacionais têm crescimento médio de 13% a 14%", afirma o presidente da entidade, Henrique Tada.

"Mantendo esse ritmo, vamos superar as multinacionais em 2014."

As companhias brasileiras detêm 49% do faturamento. "Mas as nacionais lideram o mercado em volume, com 75% dos medicamentos comercializados", diz Tada.

As empresas de capital nacional tinham cerca de 35% das vendas em unidades no ano 2000.

A indústria estrangeira cresce em ritmo menor devido ao esgotamento de novidades, segundo Tada.

Hoje, 66% do valor comercializado em genéricos é arrecadado por laboratórios brasileiros, segundo levantamento da entidade feito com base em números do IMS Health, que audita o varejo farmacêutico mundial.

"O advento dos genéricos, e posteriormente dos similares, contribuiu para o desenvolvimento dos laboratórios nacionais, que passaram a investir mais em qualidade", acrescenta o executivo.

INJEÇÃO POPULAR

Alinhada à projeção de crescimento do mercado, a indústria farmacêutica Biolab espera um avanço de 17% no volume total de vendas neste ano.

"Para 2014, pretendemos consolidar nossos produtos recém-lançados e crescer mais 12%", afirma Cleiton Marques, presidente do laboratório brasileiro.

O programa federal Farmácia Popular é o fator que mais puxa esse incremento, diz Marques. "Também está relacionado com a melhor distribuição da renda e com o baixo nível de desemprego."

A União Química projeta uma expansão anual de 25% para os próximos três anos.

"Em especial produtos de oftalmologia, do sistema nervoso central idoso e de suplementos alimentares", afirma Fernando Marques, presidente do laboratório.

O faturamento para este ano está estimado em R$ 730 milhões, e o Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em R$ 90 milhões. Cerca de 90 milhões de unidades serão comercializadas.

Genérico vai continuar a crescer a dois dígitos, diz setor

O mercado de genéricos deverá continuar a crescer a dois dígitos nos próximos cinco anos e atingir 35% de market share já em 2015, segundo Telma Salles, presidente-executiva da PróGenéricos (associação do segmento). Hoje, são cerca de 30%.

De janeiro a outubro, a expansão foi de 17% em unidades vendidas em relação ao mesmo período de 2012. Em valor, o aumento foi ainda maior: 27,3%, um total de R$ 11,3 bilhões em vendas.

Em outubro passado, os genéricos cresceram 14% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, três pontos percentuais acima dos 11% de alta do mercado total de medicamentos no país.

O faturamento dos fabricantes, por sua vez, avançou 23,3% em outubro e atingiu a marca de R$ 1,268 bilhão contra R$ 1,029 bilhão no mesmo mês de 2012.

"Continuamos a puxar o crescimento do setor farmacêutico do país", diz Telma.

GESTÃO DA PRANCHETA

O escritório de arquitetura Aflalo e Gasperini reformula a sua estrutura e cria uma diretoria e um conselho.

"Ao completarmos 50 anos, começamos a pensar na continuidade do escritório", diz Roberto Aflalo.

Gian Carlo Gasperini, um dos fundadores, presidirá o conselho, enquanto os outros dois sócios, os primos Roberto Aflalo Filho e Felipe Aflalo, dividirão o comando do escritório em até dois anos com outros arquitetos.

Na nova diretoria entram Grazzieli Gomes Rocha, José Luiz Lemos e Flávia Marcondes, que eram coordenadores. Além dos projetos, passam a cuidar também de áreas como finanças e relações com o mercado. Rocha e Lemos se tornarão sócios.

"Somos da prancheta. Eles devem continuar como arquitetos, mas antenados em tudo", diz Felipe Aflalo.

A composição acionária ainda não foi definida. Projetos como a sede da IBM (em SP) ou o Trump Towers, no Rio, foram criados pelo escritório, que tem mais de 70 arquitetos contratados.

Shopping de atacado central

O shopping de atacado Vitória Régia pretende investir R$ 41 milhões na ampliação de sua sede, em Indaial (SC), e na construção de uma nova unidade, em Cuiabá.

A cidade foi escolhida devido ao potencial têxtil da região e à demanda de lojistas concentrados nas regiões Centro-Oeste e Norte.

"Hoje, os compradores que estão em Rondônia, Acre, Amazonas e Pará viajam mais de cem horas de ônibus para abastecer seus comércios", afirma Edy Cracco, sócio da empresa.

A unidade terá 20 mil metros quadrados e abrigará cerca de cem lojas de fábrica, além de um hotel, anexo ao empreendimento, com cem leitos.

"Com o novo projeto, deveremos ter um incremento de 50% na receita"

O aporte inclui também a construção de um hotel no shopping catarinense.

Vida brasileira menos cara (em dólar)

Com a desvalorização do real, as cidades brasileiras despencaram no ranking dos locais mais caros para expatriados viverem, segundo pesquisa da consultoria ECA International feita com base em preços em dólares.

Nenhuma cidade do país aparece nos 50 primeiros lugares. O Rio de Janeiro, que ficou na 64ª posição em 2012, passou para a 130ª, bem atrás de Buenos Aires (61ª).

Caracas se tornou pela primeira vez a cidade mais cara do mundo. A inflação e a falta de mercadorias levaram a capital venezuelana a ultrapassar Tóquio e Oslo.


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