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Em NY, site de aluguel é motivo de polêmica

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

Sucesso recente no Rio, o Airbnb já leva, há alguns anos, fama de ser um site descolado que facilita aluguéis informais de quartos ou apartamentos para turistas em Nova York, um dos maiores mercados para a empresa.

É bom negócio para os viajantes, que contam com uma opção mais barata que a hotelaria convencional, e serve para ajudar na renda dos hospedeiros --alguns dizem que chegam a cobrir todas as despesas de casa.

A ideia central do serviço é permitir que pessoas aluguem quartos vazios, ou a própria casa quando viajam, capitalizando seus espaços extras em uma cidade onde os preços do setor imobiliário têm altas exponenciais.

Mas o Airbnb tem enfrentado uma batalha na Justiça nos últimos meses para defender seus clientes nova-iorquinos de uma lei que seus executivos se cercam de cautela ao tentar explicar e avaliam como "complicada".

Para os críticos, o site também tem sido usado por pessoas e até empresas que têm diversos imóveis e passaram a dispensar inquilinos residenciais para transformar suas propriedades em unidades hoteleiras ilegais, sem pagar os impostos devidos.

Em maio, um juiz da cidade multou um locador do Airbnb declarando ser proibido aos nova-iorquinos alugar seus apartamentos por menos de 30 dias, com base em uma lei estadual de 2010 apoiada pela associação hoteleira local.

A multa foi posteriormente revogada. Na apelação, a empresa e o morador argumentaram que a lei não impede que a casa seja compartilhada por tempo inferior a um mês se o anfitrião estiver presente --ou seja, alugar um quarto pode.

NEGÓCIOS NÃO PARAM

Apesar das polêmicas, os locadores seguem com seus negócios. "Nos últimos 14 meses, eu viajei muito de férias ou a trabalho e, alugando meu apartamento, levantei US$ 24 mil [R$ 56 mil]", diz um cliente do Airbnb, que pede para não ser identificado.

"Neste mês, estou morando na casa de um amigo para arrecadar mais um pouco."

Segundo a empresa, seus serviços aquecem a economia da cidade por atraírem turistas que não poderiam pagar pelos caros hotéis. Com o dinheiro que sobra, eles podem estender a estadia, gastar em compras e alimentação.


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