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Orçamento dos EUA é aprovado por deputados

Votação pode impedir repetição de crises

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

Os deputados americanos aprovaram o Orçamento do governo dos EUA até 2015, em um raro consenso entre situação e oposição e com potencial de impedir crises como a de dois meses atrás, que quase levou a maior economia global a um, até recentemente, impensável calote.

O Senado, onde o governo tem maioria, deve aprová-lo na semana que vem.

A Câmara dos Representantes (deputados, controlada atualmente pela oposição republicana) aprovou com facilidade o projeto, com 332 votos a favor e 94 contra.

Nos últimos dois anos, os Orçamentos não foram votados --cortes de despesas e a expiração de isenções fiscais estouraram prazos sem que os dois partidos chegassem a um acordo, o que provocou a paralisação do governo federal por 16 dias em outubro.

A expectativa é que o PIB do quarto trimestre deste ano não cresça tanto porque o governo gastou menos devido ao fechamento de parte das suas atividades e porque os consumidores devem ter freado suas compras, já que o cenário era de instabilidade.

Em 2011, as dificuldades para republicanos e democratas chegarem a um acordo sobre o aumento do teto da dívida (o limite imposto pelo Congresso para as dívidas do governo) levaram a agência de classificação de risco Standard & Poor's a rebaixar a avaliação dos títulos do governo americano --considerados os mais seguros.

O Orçamento aprovado ontem não faz referência ao teto da dívida, que deverá ser elevado em outra votação, entre março e abril de 2014.

O projeto prevê um aumento pequeno nos gastos, de US$ 960 bilhões para US$ 1,012 trilhão, mas prevê uma redução de US$ 23 bilhões no deficit. Os EUA tiveram deficit de US$ 680 bilhões --6% do PIB-- no ano fiscal de 2013 (período de 12 meses encerrado em setembro).


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