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É preciso estudar custos antes de optar por escritório

DE SÃO PAULO

Para empresas que estão entrando no setor de tecnologia, em que não é necessário ter contato direto com os clientes, começar a operação em casa é uma boa estratégia para diminuir custos até que o negócio cresça e valha a pena pagar um aluguel.

José Dornelas, presidente da consultoria Empreende, diz que a definição sobre ter ou não um local próprio deve levar em conta o impacto que os custos terão sobre a competitividade do negócio.

"É preciso avaliar se marcar uma reunião por semana com os sócios em um café funciona melhor e se sai mais barato do que ter uma sala."

A possibilidade de armazenar informações "na nuvem" (em servidores na internet) e acessá-las de qualquer lugar torna o trabalho menos dependente dos escritórios, diz o professor da Fundação Dom Cabral Afonso Cozzi.

"O empreendedor pode trabalhar em casa, no barzinho e em outros lugares não tradicionais", afirma.

Outra sugestão para reduzir custos e estar em contato com outras empresas é o uso de espaços de "coworking" (salas comerciais alugadas por mais de um empreendedor simultaneamente).

Paulo Salem, 30, trabalha no desenvolvimento do site Liberalis há um ano. O serviço permite que profissionais autônomos criem páginas na internet, com versões gratuitas ou que exigem pagamento de R$ 15 mensais.

Salem conta que decidiu manter seu negócio na própria casa para economizar.

Doutor em ciências da computação, ele passa a maior parte desenvolvendo as ferramentas de sua plataforma.

Antes de colocar o negócio "na rua", ele pretende definir melhor como tornar seu negócio mais lucrativo e buscar investidores.

"Invisto em hospedagem para o site e propaganda na internet. Isso é mais importante agora do que gastar com aluguel."


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