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PIB modesto 'tira' R$ 28 da alta do mínimo

Piso deve ir em 2014 para R$ 723; valor iria a R$ 751 com alta de 4% do PIB nos anos Dilma

GUSTAVO PATU DE BRASÍLIA

O baixo crescimento da economia nos últimos anos já subtraiu pelo menos R$ 28 do valor do salário mínimo ao longo do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Segundo as projeções do Orçamento de 2014, cujo texto final começa a ser votado hoje no Congresso, o mínimo subiria dos atuais R$ 678 para R$ 723 a partir de janeiro.

O reajuste segue regra do governo Dilma: correção pela variação do INPC acumulado mais um ganho equivalente à expansão da economia de dois anos antes.

Isso significa que o aumento do poder de compra do piso salarial será de apenas 1%, ou seja, a taxa de crescimento do PIB em 2012.

O ganho de janeiro deste ano também foi modesto, porque o PIB não cresceu mais que 2,7% em 2011.

Se a economia tivesse crescido a um ritmo de 4% ao ano, o mínimo considerado satisfatório pelo governo petista, o mínimo subiria a R$ 751.

No início do mandato de Dilma, as projeções eram ainda mais ambiciosas: crescimento do PIB de 5% e 5,5% em 2011 e 2012, respectivamente. Nessa hipótese, o mínimo subiria a R$ 769.

Nos quatro anos da presidente, o mínimo acumula a menor alta acima da inflação desde o Plano Real, se considerada a média anual. A taxa ficará em 2,8%, ante 5,5% dos anos Lula e 4,7% nos dois mandatos de FHC.

DESPESAS EM ALTA

Apesar da desaceleração dos reajustes, as despesas federais vinculados ao piso salarial --Previdência, seguro-desemprego, abono salarial e benefícios assistenciais-- estão entre os que mais crescem no governo Dilma.

Nos últimos 12 meses, esses programas gastaram R$ 426 bilhões, ante R$ 307 bilhões em 2010, no fim do mandato de Lula, alta de 16,5% acima da inflação.

Por isso, boa parte dos analistas preocupados com a solidez das contas do Tesouro defende revisão da fórmula dos reajustes do mínimo acima da inflação. A regra atual, segundo lei, vai vigorar até o primeiro ano do próximo governo.

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folha.com/no1386867


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