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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

China quer sincronia com Brasil em transgênicos

A missão chinesa que circulou pelo Brasil nesta semana tinha interesse não apenas na verificação da saúde animal mas também no sistema de regulamentação de transgênicos no país.

Cientes da importância do Brasil nas exportações de grãos, os chineses querem um caminho seguro da produção ao seu mercado.

Eles cobram uma sincronia entre as aprovações de novas tecnologias no país de origem e na China. Isso evitaria atrasos na entrada desses produtos no país.

A China atualmente está recusando um milho produzido nos Estados Unidos porque não autorizou a tecnologia utilizada por uma empresa europeia de sementes.

O resultado é que dez navios estão no mar com esse tipo de milho e proibidos de chegar aos portos da China. Esse milho já está aprovado no Brasil desde 2009.

O próprio Brasil teve um caso recente de recusa pelos chineses. Uma nova variedade de soja da Monsanto, a Intacta RR2, aprovada no país desde agosto de 2010, só teve a aprovação dos chineses em junho deste ano.

Um dos pontos básicos das discussões, portanto, e que consta no "Plano Estratégico para o Fortalecimento da Cooperação Agrícola", assinado pelos dois países em junho, é o sistema regulatório de transgênicos.

No início de janeiro, brasileiros e chineses se reunirão no Brasil para discutir questões bilaterais relacionadas a produtos de biotecnologia agrícola.

O grupo de estudos dos dois países quer também fortalecer a cooperação e o intercâmbio de conhecimento em ciências e tecnologia.

A China deverá ficar ca- da vez mais dependente da importação de grãos do Brasil, inclusive de milho, cujas exportações vêm aumentando.

As exportações brasileiras de milho, após terem atingido 19,8 milhões de toneladas no ano passado, subirão para 26 milhões neste ano.

A China, que ainda tem participação insignificante nas compras de milho no Brasil, deverá aumentar as importações após a assinatura do acordo fitossanitário entre os dois países.

Essa exigência de sincronia dos chineses vai exigir uma previsibilidade maior dos órgãos que aprovam a biotecnologia no Brasil.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Mercado interno

Milho

(R$ por saca)20,91

Boi

(R$ por arroba)114,00

Nova York

Açúcar

(cent. de US$)*16,15

Algodão

(cent. de US$)*83,33

*por libra-peso

Um pouco mais O governo argentino divulgou nova estimativa de trigo ontem, um pouco acima da anterior. A colheita de quase a metade da área de trigo do país permite uma avaliação de 9 milhões de toneladas para a safra 2013/14.

Ainda abaixo Esse volume supera os 8,2 milhões da safra anterior, mas ainda fica bem abaixo dos 14,5 milhões da safra 2011/12. Vão sobrar apenas 2,1 milhões de toneladas de trigo para exportação.

Alta do boi A arroba de boi gordo voltou a subir ontem e foi comercializada a R$ 116 no noroeste do Estado de São Paulo. Os valores atuais são 21% superiores aos praticados há um ano.

Pequenos A alta ocorre devido à procura maior de bois prontos para o abate pelos pequenos e médios frigoríficos. Já as indústrias de maior porte tiveram ação mais discreta.

Preços Dados e a avaliação de mercado são da Informa Economics FNP, consultoria especializada nesse setor.

Vinho em MG A Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) disponibilizará 70 mil mudas de videiras em 2014 para a produção de vinhos finos, comuns, suco de uva e uva de mesa em Minas Gerais.

Região de café O objetivo da instituição é estimular a produção de vinhos finos de qualidade em escala maior, inclusive em regiões tradicionalmente dedicadas ao café.


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