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EUA divulgam ritmo anual de expansão de 4,1% e dólar dispara

Possibilidade de alta nos juros americanos fez cotação da moeda subir ontem para R$ 2,387

Bolsa de Nova York tem a melhor semana em cinco meses; no Brasil, Bolsa de Valores sobe 2,87% na semana

DE SÃO PAULO

Maior economia do mundo, os EUA retomaram no terceiro trimestre o ritmo de crescimento anual de 4,1%, o maior em quase dois anos, impulsionando a alta do dólar no mundo e no Brasil, em particular. A moeda americana subiu ontem mais 1,17% em relação ao real, encerrando a R$ 2,387 (dólar à vista). Na semana, a alta foi de 2,23%.

A revisão do PIB americano de 3,6% para 4,1%, impulsionou os mercados ontem e deu respaldo à ação do Fed (BC dos EUA) de retirar, progressivamente, os estímulos para a superação da crise em janeiro. No segundo trimestre, os EUA cresciam 2,5%.

No Brasil, a comparação mais usada é em relação ao trimestre anterior, que foi recuo de 0,5%. Nessa comparação, os EUA cresceram 1%.

A mudança foi motivada por uma expansão vigorosa no consumo, que representa mais de dois terços da economia americana. Para analistas, isso ocorre mais devido ao aumento da renda do que à abundância de crédito, como acontecia até 2008.

A expansão dos gastos dos consumidores foi revisada de 1,4% para 2%. Antes, os analistas acreditavam que a recuperação americana no terceiro trimestre estava mais relacionada ao aumento dos estoques das empresas no período anterior às festas. Só os estoques adicionam 1,7 ponto percentual da alta do PIB.

A forte expansão do consumo no terceiro trimestre sugere que os estoques das empresas não estão tão elevados no final de 2013, reforçando as apostas de bom desempenho do PIB no quarto trimestre e no início de 2014.

A questão agora é saber se a economia atingiu um ciclo sustentável, com melhora no mercado de trabalho, ou se a retomada será frustrada pela queda na confiança, como ocorre desde 2009.

Na quarta, o Fed anunciou a redução de seu programa de compra de títulos, política para elevar o dinheiro em circulação, de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões mensais em janeiro. Serão retirados, a cada mês, US$ 10 bilhões.

A preocupação agora é que o Fed volte a elevar os juros nos EUA, mas a maioria acredita que isso fique para 2015.

Ontem, a Bolsa de Nova York teve alta de 0,58% no índice Dow Jones e de 0,44% no S&P 500, que teve a melhor semana em cinco meses. A Bolsa Nasdaq subiu 1,23%.

No Brasil, a Bovespa terminou com baixa de 0,87%, devolvendo em parte a alta de 2% do dia anterior. Na semana, a Bovespa subiu 2,27%. Foi a primeira alta após quatro semanas de perdas.

Nos EUA, os gastos das empresas foram revisados de alta anual de 3,5% para 4,8%, especialmente devido aos investimentos em softwares.

O crescimento das exportações, que depende do consumo mundial, foi revisado de 3,7% para 3,9%.


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