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Vale levanta US$ 5,9 bilhões com a venda de ativos em 2013

Mineradora deixa negócios menos estratégicos para focar ferro

DENISE LUNA DO RIO

Cumprindo o seu programa de desinvestimentos e a estratégia de focar o seu principal mercado, o de minério de ferro, a Vale vai fechar 2013 com quase US$ 6 bilhões em venda de ativos.

O valor obtido pela mineradora, de US$ 5,9 bilhões, supera as vendas feitas de 2000 a 2011, quando somaram US$ 5,6 bilhões.

Ontem, a companhia anunciou mais duas operações. Por US$ 52 milhões, vendeu para a israelense Israel Chemicals (ICL) a sua participação de 44,25% no capital da Fosbrasil, produtora de ácido fosfórico purificado localizada em Cajati (SP).

O ácido fosfórico é utilizado na indústria de alimentos e bebidas, no tratamento de metais, de águas e efluentes, na nutrição animal e na indústria farmacêutica.

A empresa também reforçou o caixa, ontem, com a venda de 28,7 milhões de ações da Log-in Logística Intermodal na Bolsa por R$ 233 milhões (US$ 101 milhões).

Desde 2012, a companhia já vendeu mais de US$ 6,4 bilhões em ativos. A estratégia se intensificou neste ano. Até o dia 2, a Vale já havia obtido US$ 4,9 bilhões com vendas, conforme divulgado pelo presidente da companhia, Murilo Ferreira.

Após essa data, além da Fosbrasil, mais três operações foram fechadas: a venda de sua participação na produtora de cobre Tres Valles, no Chile, por US$ 25 milhões; a transferência de 49% da fatia de 9% no capital da Norte Energia --responsável pela construção de Belo Monte (PA)-- por US$ 89,5 bilhões; e a venda de 26,5% da empresa de logística VLI, por US$ 869 milhões.

Para aliviar o caixa para os pesados investimentos programados para aumentar a produção de minério em Carajás (PA) e melhorar a logística na região, a Vale também está à procura de parcerias em projetos de fertilizantes, níquel, cobre e carvão.

Entre os ativos que poderão ser negociados em 2014 estão as participações em negócios de fertilizantes e na área de logística em Moçambique, onde a Vale desenvolve um projeto de carvão que exigirá US$ 4,4 bilhões.


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