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Títulos dos EUA têm juro recorde com sinal de retomada econômica

Taxa dos papéis de dez anos bate em 3% e estimula a alta do dólar e repatriação de recursos

Indicador de melhora no mercado de trabalho motiva a alta do juro; analistas preveem novas elevações

TONI SCIARRETTA ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

A dívida do governo dos EUA foi negociada ontem com a maior taxa de juros desde setembro, num movimento que prenuncia a alta do dólar diante da demais moedas globais, estimula o retorno dos investidores ao país e tem impacto nos mercados de renda fixa, ações e commodities em todo o mundo.

A justificativa foi uma queda acentuada nos pedidos de seguro-desemprego. A melhora do mercado de trabalho americano é um dos fatores que o Fed (BC dos EUA) levará em conta para pôr fim ao ciclo de juros baixos.

Além disso, as vendas no Natal foram consideradas boas nos EUA, diferentemente do Brasil. Para superar o desempenho de 2012, as lojas apostaram em promoções e deram altos descontos aos presentes de última hora.

Pela segunda vez em 2013, os juros dos títulos de dez anos do governo bateram em 3% ao ano, puxando também as taxas das dívida das empresas. No encerramento dos negócios, no entanto, as taxas desceram a 2,996%. Há pouco mais de um ano as taxas desses papéis estavam na casa de 1,80%.

Na última vez em que isso ocorreu, em setembro, os investidores se voltaram para esses papéis fazendo as taxas recuarem logo depois.

Dessa vez, porém, os analistas acreditam que as taxas dos títulos americanos poderão subir ainda mais nas próximas semanas.

Na semana passada, o Fed informou que vai reduzir, a partir de janeiro, seu programa de compra de títulos públicos de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões. A decisão foi motivada pela melhora na economia e no mercado de trabalho norte-americano.

MERCADOS

A Bolsa de Nova York retomou ontem os negócios após o feriado de Natal com alta de 0,75% no índice Dow Jones e de 0,47% no S&P 500. A Bolsa Nasdaq teve valorização de 0,28%.

No Brasil, a Bovespa encerrou em baixa de 0,26% no Ibovespa, devido ao mau desempenho das ações da Petrobras. As ações mais negociadas da estatal, que representam 8% do Ibovespa, fecharam o dia com perda de 0,82%. Já os papéis mais negociados da Vale, que também possuem peso de mais de 8%, subiram 0,31%.

O dólar à vista fechou quase estável no Brasil, com desvalorização de 0,04%, cotado em R$ 2,356 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, encerrou o dia estável, a R$ 2,355.

Dois dias antes do final do ano, o volume do mercado de câmbio foi considerado elevado. Os investidores tentam influenciar a taxa Ptax, a média do BC que servirá para encerrar os contratos de 2013.


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