Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Especialistas apostam em saúde e educação

Incertezas sobre o crescimento da economia no Brasil em 2014 podem afastar estrangeiros

DE SÃO PAULO

Em 2014, os negócios de internet devem continuar dominando a atenção de investidores. Mas dois setores aparecem como fortes rivais ao domínio: saúde e educação.

"São setores mais tradicionais que precisam de inovação para resolver problemas graves que temos no Brasil", explica Cassio Spina, fundador da associação de investidores Anjos do Brasil.

Wagner Rodrigues, gerente da empresa de pesquisa e análise de mercado TTR, concorda. "Estamos vendo fusões entre grupos educacionais, e a educação a distância promete crescer."

Segundo Spina, a área de tecnologia digital, principalmente no que se trata de aplicativos móveis, também terá espaço no próximo ano.

"Serviços como o big data' [captura e processamento de grandes volumes de dados], e que usam a geolocalização de forma mais eficiente podem despontar."

Em 2014, segundo Spina, deverão ser os investidores brasileiros os principais agentes de transações.

"Os investidores estrangeiros deverão estar retraídos. A expectativa de crescimento da economia brasileira ainda é baixa, principalmente em ano de eleições, que gera muitas incertezas", afirma.

Além disso, argumenta, os bons sinais da economia americana e europeia devem atrair atenções de investidores para essas regiões.

BRASILEIROS

Mesmo com o menor fluxo esperado de estrangeiros, Spina afirma que o quadro final pode ser positivo.

Segundo pesquisa da Anjos do Brasil, os investimentos individuais brasileiros no setor cresceram 25%, e o valor médio investido aumentou de R$ 79 mil para R$ 96 mil.

Ainda assim, segundo a associação, esse valor é só metade do que os investidores estariam dispostos a aplicar.

Para Spina, faltam incentivos, como normas regulatórias claras. "Falta informação sobre como investir. Isso impede um crescimento maior."

Para Rodrigues, aceleradoras e outras instituições estão começando a "colocar uma luz" no mercado de start-ups.

"A informação está chegando e os investimentos estão ficando mais altos."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página