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Disputas devem durar ao menos até 2015

DE BRASÍLIA

A ironia da situação da ALL é que o governo tem poder sobre a maioria das ações da empresa, mas não detém o controle da companhia.

Por meio de um acordo de acionistas, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e fundos de pensão de estatais passaram em 2011 o controle aos empresários Wilson Delara e Ricardo Arduini, até 2015.

Até então, quem controlava a empresa, com o mesmo tipo de acordo de acionistas, era o grupo 3G Capital --dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles, e Carlos Alberto Sicupira, que é também é dono, entre outras empresas, da Heinz (alimentos).

O 3G vendeu sua parte na companhia ferroviária a fundos, quando as ações valiam cerca de R$ 23. Os papéis terminaram o ano com valores abaixo de R$ 8.

Logo após a saída do grupo, a Cosan --companhia com negócios no setor sucroalcooleiro, de propriedade do empresário Rubens Ometto-- tentou adquirir as ações do bloco de controle da ALL, numa transação estimada em quase R$ 1 bilhão.

O negócio acabou não dando certo. De um lado, os acionistas não controladores queriam que a Cosan também comprasse ações deles. De outro, a Cosan passou a desconfiar dos números da companhia, que se recusou a abri-los durante a negociação.

A disputa azedou o relacionamento entre os três grupos --controladores, não controladores e Cosan. Até 2015, quando vence o acordo de acionistas, tudo indica que a companhia será palco de uma das maiores disputas empresariarias do país.


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