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Bolsa cai 15,5% no ano, mas fundo sobe

Diferença de desempenho ocorre porque gestores não precisam acompanhar o índice de referência do mercado

Com alta de 15,5% do dólar, fundo cambial lidera ranking; veja ganhos após desconto de Imposto de Renda

DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

Embora o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, tenha encerrado 2013 em baixa de 15,50%, os fundos de ações livres, alternativa para o pequeno investidor que aplica em Bolsa, terminaram o ano no azul.

Esses produtos tiveram ganho de 1,08% no período sem desconto de Imposto de Renda e de 0,92% considerando a alíquota cobrada no resgate em 12 meses (de 15%).

Essa diferença de desempenho acontece porque os gestores de fundos de ações livres não precisam compor uma carteira que acompanhe o Ibovespa. É possível escolher qualquer ação, assim como mudar de papel sempre que parecer mais adequado.

Além disso, esses fundos podem ter até 33% dos recursos fora do mercado de ações, como em títulos de renda fixa públicos e privados.

O consultor de investimentos Marcelo d'Agosto afirma, porém, que, dentro dessa categoria, "muita gente errou".

"Esse resultado é uma média. Basicamente, os gestores que saíram das ações mais negociadas, como Petrobras e Vale, muito castigadas neste ano, tiveram resultado melhor", argumenta.

Para analistas de mercado, o Ibovespa deve ter mais um ano difícil em 2014, com inflação em alta no país e descontrole dos gastos públicos.

Considerando apenas dezembro, o Ibovespa caiu 1,86% e os fundos de ações livres tiveram perda de 2,02%.

DÓLAR

Na outra ponta do ranking, os fundos cambiais foram a aplicação mais rentável de 2013 dentre as acompanhadas pela Folha, favorecidos pela alta de 15,46% do dólar à vista (referência no mercado financeiro) no período.

Esses produtos renderam 16,76% no ano sem desconto de IR e 13,83% considerando o imposto para resgate em 12 meses (de 17,5%).

Só em dezembro, o dólar à vista subiu 1,11% e os fundos cambiais tiveram ganho de 1,48% sem desconto de IR (ou 1,22% considerando IR).

Tanto os fundos quanto a compra direta da moeda americana, porém, só são indicados por consultores financeiros ao pequeno investidor no caso de despesas programadas em dólar --como com um filho que mora no exterior ou uma viagem de férias.

Fora desse contexto, afirmam especialistas, o dólar é muito instável e, no longo prazo, a renda fixa paga mais.

Na renda fixa, os fundos DI, que aplicam os recursos em títulos públicos e privados pós-fixados, renderam no ano mais que a poupança --com ou sem desconto de IR.

Já os fundos renda fixa, que investem em títulos públicos e privados prefixados, ganharam da caderneta em 2013 apenas antes do desconto do Imposto de Renda.

Rumos da China, não os do euro, são a principal incerteza em 2014, escreve o megainvestidor George Soros

folha.com/no1391769


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