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Governo quer tarifa menor para ajudar companhias

Empresas reivindicam redução do querosene

NATUZA NERY DE BRASÍLIA

Apesar da pressão, as companhias aéreas devem ficar sem ajuda federal para reduzir o preço do combustível de aviação. Autoridades dizem que as empresas precisam, primeiro, "fazer sua parte".

Na pauta do governo há, ao menos, duas reivindicações: que o setor melhore sua gestão para evitar atrasos nos voos e evite preços abusivos.

À Folha a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que o governo pode autorizar empresas estrangeiras a operar no Brasil se houver aumentos desproporcionais nos bilhetes aéreos durante a Copa.

A declaração evidenciou o humor do Executivo. Internamente, só haverá disposição em negociar parte das demandas se as empresas se dispuserem a melhorar o atendimento e a média dos preços cobrados.

As companhias argumentam que, além de uma forte carga de impostos, os custos com combustível no Brasil estão entre os mais altos do mundo, podendo chegar a cerca de 45% dos gastos.

Uma das reclamações é que a Petrobras, fornecedora do querosene de aviação, considera todo o combustível vendido no país como se fosse importado, embora produza boa parte dele no Brasil.

Já o governo argumenta que uma mudança na forma de calcular o preço impactaria o caixa da estatal, já combalido por ter de segurar reajustes da gasolina e do diesel.

Para empresas como TAM e Gol, o apoio do governo ajudaria a evitar um aumento nos preços das passagens. Mas o argumento sensibiliza pouco setores da Esplanada.

A redução de tributos como o PIS/Cofins, federal, e o ICMS, estadual, é outro item central da pauta privada.

Mas uma desoneração ou eventual concessão de subsídio esbarra na ausência de espaço fiscal (o que limita o aumento de gastos e corte na arrecadação) e o problema de caixa da petroleira.


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