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China autoriza abertura do mercado para bancos privados

Objetivo é estimular investimento em empresas de menor porte

MARCELO NINIO DE PEQUIM

A China começa a abrir o setor bancário ao capital privado. A comissão chinesa de regulação bancária deu sinal verde para que até cinco instituições particulares entrem em operação neste ano.

O sistema bancário chinês é dominado por instituições do Estado, que priorizam as empresas públicas ao conceder empréstimos.

A abertura do setor tem como objetivo incentivar o investimento privado em empresas menores, que têm dificuldades para obter crédito.

"A primeira leva de três a cinco bancos privados será criada em um plano-piloto e sob padrões regulatórios prudentes", disse a comissão.

O plano-piloto é anunciado em meio às notícias de que o governo elabora medidas para conter o inchaço do sistema financeiro paralelo, que fez explodir o nível de endividamento no país.

"O capital privado será introduzido para reestruturar instituições bancárias existentes ou criar novas, assumindo seus próprios riscos", informou a comissão.

Atualmente, o China Minsheng Banking é o único banco privado entre as dez maiores instituições financeiras comerciais do país.

O investimento privado no setor bancário será introduzido sob a supervisão das autoridades chinesas, que prometeram flexibilizar as condições para a entrada de instituições estrangeiras.

Há anos a China é pressionada por outros países a abrir seu setor financeiro a bancos estrangeiros, que têm apenas 2% do mercado e sofrem restrições para abrir agências e oferecer produtos.

O setor bancário da China dobrou nos últimos cinco anos, chegando a um total de 147 trilhões de yuans (US$ 24 trilhões) em ativos em 2013.

Internet privada e e-commerce também serão abertos ao investimento estrangeiro na zona franca de Xangai.


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