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No Brasil, dólar tem maior queda em 1 mês

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

A criação de menos vagas de emprego nos EUA em dezembro do que o mercado previa reforçou a aposta de investidores na redução do ritmo de retirada dos estímulos econômicos naquele país.

Nesse cenário, o dólar teve a maior queda em um mês em relação ao real e a Bolsa brasileira subiu.

A moeda americana à vista, referência no mercado financeiro, fechou ontem em baixa de 1,19%, a maior queda diária desde 6 de dezembro de 2013, cotada a R$ 2,367. E o Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou em alta de 0,76%, a 49.696 pontos.

A análise é que, se o banco central dos EUA demorar mais para suprimir os recursos que injeta mensalmente na economia, ou se amenizar a intensidade das reduções, haverá, por um tempo maior, mais dinheiro disponível para investimento em outros países, como o Brasil.

E, com perspectiva de haver mais dólares no mercado brasileiro, o preço da moeda americana cai.

Por enquanto, a autoridade monetária dos EUA diminuiu de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões mensais o tamanho do incentivo.

Também contribuiu para a queda do dólar ontem a intervenção programada do BC brasileiro, que colocou no mercado US$ 199,2 milhões.

Apesar do otimismo pontual, analistas acreditam que, neste ano, a tendência continua sendo alta do dólar e queda da Bolsa brasileira.

Além da retirada dos estímulos americanos --que, em maior ou menor ritmo, deve ocorrer--, pesa a perspectiva de economia fraca e inflação elevada no Brasil em 2014.

"E ainda há o risco de redução da nota do Brasil por agências de classificação de risco", diz Filipe Machado, analista da Geral Investimentos.


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