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Papel ligado à inflação protege o investimento

Títulos públicos nesse perfil são aposta de consultores para 2014

Essas aplicações se desvalorizaram em 2013, mas só teve prejuízo quem vendeu antes do vencimento

DE SÃO PAULO

Títulos públicos atrelados ao IPCA (índice oficial de inflação) são a recomendação de consultores no cenário de alta de preços previsto para 2014, apesar da desvalorização desses papéis em 2013.

As chamadas NTN-B (Notas do Tesouro Nacional Série B) e NTN-B Principal (Notas do Tesouro Nacional Série B Principal) caíram 10,02% no ano passado.

Essa perda, porém, só atingiu quem vendeu os papéis antes do vencimento. Quem não se importou com a oscilação de preços e manteve os títulos garantiu o rendimento contratado no momento da aplicação, composto de uma taxa de juros predeterminada e a variação do IPCA.

É justamente essa composição da rentabilidade --juros mais variação do IPCA-- o beneficio desses papéis em ambiente de inflação em alta, como o atual.

O quadro acima traz simulações de investimento de R$ 10 mil em diversas aplicações por 12 meses em 2013.

As NTN-B e NTN-B Principal foram prejudicadas pelo mecanismo conhecido como "marcação a mercado", que atualiza diariamente o valor do título pela diferença entre a taxa de juro do momento e a de emissão do papel.

Com a alta do juro básico (Selic) de 7,25% ao ano para 10% ao ano em 2013, esses papéis tiveram grande desconto. Vale lembrar, porém, que só teve perda quem vendeu antes do vencimento.

Com o maior ganho real --acima da inflação-- de 2013, segundo a simulação, as LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) também fazem parte das apostas dos consultores neste ano.

Elas são isentas de Imposto de Renda e garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) em até R$ 250 mil, o que reduz o risco para o investidor no caso de quebra da instituição financeira.

As LCA, porém, têm a desvantagem de exigir aplicação mínima elevada --em geral, a partir de R$ 10 mil em bancos médios e de R$ 30 mil nos grandes bancos de varejo. Além disso, há poucas opções de vencimento disponíveis.

Os fundos DI, que acompanham o juro básico (a Selic), são uma opção mais conservadora, mas é preciso pesquisar taxas de administração baixas para que os custos não "comam" muito os ganhos. "Compensam taxas de até 0,75% ao ano", diz Ricardo Rocha, professor do Insper, instituto de ensino e pesquisa.

A poupança, em 2013, rendeu só 0,41 ponto percentual a mais do que a inflação para depósitos até 3 de maio de 2012. E perdeu da inflação para depósitos a partir de 4 de maio daquele ano.


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