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Fundadores de start-ups em SP ganham R$ 8.700 por mês

Estudo americano analisa salário de donos de empresas iniciantes; ganho de paulistanos aparece em 7º entre 10 polos analisados

DE SÃO PAULO

Fundadores de start-ups (empresas iniciantes de base tecnológica) de São Paulo têm salário médio anual de US$ 44,6 mil (R$ 104,8 mil) --R$ 8.700 por mês, de acordo com uma pesquisa da empresa americana Compass, que faz comparações de dados sobre esse mercado.

O valor coloca os paulistanos em sétimo lugar entre dez centros considerados pelos pesquisadores como polos desses negócios.

A maior média foi registrada na Austrália (US$ 72,3 mil anuais), e a menor, na Índia (US$ 30,2 mil). Nos valores estão inclusos apenas os salários, e não benefícios ou o lucro com o empreendimento.

O levantamento, feito pela internet, teve participação de 11,2 mil fundadores de start-ups, sendo 77 em São Paulo.

Na cidade, 74% dos empreendedores afirmaram ganhar até US$ 50 mil por ano, o que representa algo em torno de R$ 9.800 por mês.

Guilherme Junqueira, diretor-executivo da Associação Brasileira de Startups, diz que esse teto é factível para donos de empresas iniciantes da cidade cujos fundadores estão ao menos se dedicando em tempo integral ao negócio ou já em fase de crescimento acelerado.

"É um empreendedor que tem sucesso por ter uma bagagem grande, veio de grandes corporações e está acostumado a valores altos", afirma Junqueira.

De acordo com a Compass, há uma correlação entre a taxa de sucesso de uma start-up e o salário do fundador: quanto menores os ganhos dele, maiores as chances de o negócio ir para a frente.

Isso porque um dos principais motivos para a morte dessas empresas é a chamada escala prematura --quando a empresa cresce demais, especialmente do lado dos custos, sem dimensionar corretamente o mercado ou afinar o produto.

Cheyenne Richards, uma das responsáveis pelo estudo, diz que o salário baixo do fundador pode fazer a companhia durar mais.

"Os funcionários veem que ele está fazendo aquilo realmente por paixão e concordam em ganhar menos. Isso dá tempo para que a empresa se prepare para o sucesso."


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