Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Controlar inflação é prioridade, diz Mantega

MARIA CRISTINA FRIAS ENVIADA ESPECIAL A DAVOS

O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse ontem que a inflação continuará abaixo do centro meta no Brasil, ao mencionar o IPCA-15 de 0,67% em janeiro, abaixo das expectativas de mercado.

"O Brasil tem controlado a inflação, que, nos últimos anos, tem ficado abaixo do limite máximo do regime de metas. Continuaremos assim", disse, após participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

"O controle será prioridade do governo sempre."

A meta de inflação é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais. O IPCA fechou 2013 em 5,91%.

Para Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú e ex-diretor do BC, que também está em Davos, a redução no ritmo da inflação pode ser a sinalização que o governo aguardava.

"O IPCA-15 veio fraco. Ele [o BC] está esperando um sinal para parar de subir juros e acho que o sinal chegou, com a inflação mais baixa neste mês", disse.

"Em vez de aumentar meio ponto percentual, sobe 0,25 ponto percentual e depois para. Ninguém quer elevar juros em ano eleitoral. Querem parar, só que a inflação está alta."

Pelas contas do economista, com base no IPCA-15, o IPCA será de 0,64% neste mês e a inflação em 12 meses cairá para 5,68%.

BRICS E A JUVENTUDE

Como outros ministros da Fazenda dos Brics presentes em Davos, Mantega culpou a crise dos países desenvolvidos pela redução do crescimento de emergentes, mas disse que "o Brasil tem condições de crescer a taxas maiores".

A China continuará a ser a economia que mais cresce no mundo, segundo ele, mas com taxas de 6,5% ou 7% --não voltará mais a patamares de 12% ou 14%.

"Não há crise de meia-idade nos Brics, até porque ainda estão na juventude", afirmou durante o debate no Fórum.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página