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Wall Street vê risco de Brasil ser 'contaminado'

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

A crise na Argentina pode acabar minando a imagem do Brasil entre os investidores estrangeiros. A opinião é de consultores de bancos nos EUA especialistas em América Latina.

Para Jorge Mariscal, diretor de investimentos em mercados emergentes do banco suíço UBS em Nova York, a desvalorização recorde do peso pode "alimentar um medo sobre todos os emergentes, mas, especificamente, sobre o Brasil".

"A preocupação é que, se isso for resultado de políticas populistas extremas, outros países da América do Sul possam seguir no mesmo caminho", diz Mariscal.

Ele ressalta que o Brasil não está no mesmo "nível de extremismo" argentino, mas que o país tem sido observado por políticas "populistas", como os grandes gastos do governo e o controle do preço da gasolina.

"É como se os dois países estivessem a quilômetros de distância, mas numa mesma direção. Isso pode gerar uma certa preocupação", diz, ao destacar que nem todos conhecem a fundo a realidade dos dois países.

O estrategista-chefe da área internacional do Wells Fargo, Paul Christopher, também acredita que desvalorização na Argentina pode gerar um receio generalizado em relação à região.

"Isso mostra que é preciso se preocupar com que países são mais vulneráveis na América Latina."


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