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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Minério de ferro deve ter preço estável em 2014

Apesar de dados divulgados nesta semana mostrarem uma desaceleração maior do que a esperada na economia chinesa, analistas continuam prevendo manutenção nos preços do minério de ferro.

O produto é o segundo item mais exportado pelo Brasil à China, atrás da soja, e rendeu US$ 16 bilhões à balança comercial no ano passado.

Hoje, a tonelada de minério é negociada por cerca de US$ 130. "Não se espera que o preço caia abaixo desse patamar. Se houver mudanças, podemos ver um aumento, mas não muito relevante", diz Luciana Pires, diretora do centro de recursos naturais da EY (antiga Ernst & Young).

A estimativa considera manutenção da demanda chinesa pelo minério em 2014, apesar da suposta pressão do governo chinês para reduzir os estoques das siderúrgicas.

Dados divulgados ontem pela Cisa (associação de ferro e aço da China) mostraram queda de 2,7% na produção de aço bruto a partir de meados de dezembro, para 1,9 milhão de toneladas por dia --o menor nível desde o final de janeiro do ano passado.

Para a equipe de análise do banco HSBC, o aumento das preocupações ambientais do governo pode ter impacto na atividade das siderúrgicas.

No ano passado, melhorar o ambiente foi uma das metas apresentadas pelo líder Xi Jinping, mas foi recebida com ceticismo. A indústria, no entanto, pode estar apresentando os primeiros reflexos da nova política.

Divulgado na quinta, um indicador de desempenho do setor industrial também preocupou. O PMI preliminar (índice de compras do HSBC) recuou de 50,5 em dezembro para 49,6 em janeiro --abaixo de 50, ele indica retração.

A demanda interna apresentou a maior contribuição para o resultado, o que pode indicar uma lentidão sazonal. A proximidade do Ano Novo Lunar --um dos principais feriados do país, que tem duração de duas semanas e começa na sexta-feira-- estaria reduzindo o ritmo de atividade.

Para o banco, após as comemorações, a produção chinesa de aço deve se recuperar. Essa também é a esperança dos exportadores brasileiros. Para a diretora da EY, os embarques de minério de ferro do Brasil à China ficarão pelo menos estáveis em 2014.

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Novo rótulo A indústria de carne de frango quer comunicar ao consumidor brasileiro que o produto não leva hormônios. O setor pediu ao Ministério da Agricultura autorização para incluir a mensagem "sem hormônios, conforme determina a legislação brasileira" nas embalagens.

Aval Para mudar a rotulagem, é preciso o aval do ministério, que deve publicar nos próximos dias uma portaria autorizando a alteração, afirma o presidente da Ubabef (associação do setor), Francisco Turra. Segundo ele, a inserção da mensagem não será obrigatória.

Pesquisa Apesar de a legislação proibir a adição de hormônios no sistema de produção, 72% dos brasileiros acham que frango tem hormônio, mostra pesquisa encomendada pela Ubabef.

Campanha Embora a maioria dos entrevistados continue consumindo frango mesmo assim, a indústria decidiu lançar uma campanha sobre o tema.

Modelo Ação semelhante já foi feita por empresas nos EUA e, segundo Turra, outros países da América Latina também têm interesse.

Para cima Boas condições climáticas levaram a Safras & Mercado a elevar em 1% sua estimativa para a produção de soja nesta safra, para 91,8 milhões de toneladas. Em relação à temporada anterior, o aumento é de 12%.

DE OLHO NO PREÇO

Chicago
Soja
(US$ por bushel)12,85

Milho
(US$ por bushel)4,30

Mercado interno
Café
(R$ por saca)282,75

Arroz
(R$ por saca)36,32


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