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Argentina estende preços congelados a todo o país

Medida, que engloba 194 itens, será ampliada na próxima semana

Governo também anuncia acordo para retroagir alguns preços aos valores cobrados antes de desvalorização

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

A Casa Rosada anunciou ontem que o plano Preços Cuidados, de congelamento de preços de 194 itens de cesta básica, carnes e perfumaria, se estenderá para todo o país na próxima semana.

Até então, o congelamento estava em vigor na capital federal, Buenos Aires, e na Grande Buenos Aires, além de Mar del Plata.

O governo de Cristina Kirchner também anunciou ontem um acordo com empresas de diversos setores, como siderúrgicas e petroquímicas, além de redes de supermercados, para retroagir os preços aos praticados até o dia 21, antes de do peso ter sofrido sua maior desvalorização em 12 anos.

O ministro da Economia, Axel Kicillof, informou que as varejistas de eletrodomésticos e eletrônicos, que haviam remarcado em até 30% os preços, aceitaram o limite de 7,5% para os aumentos. As correções passam a valer a partir de hoje.

"Sobre os eletrodomésticos, quero dizer que houve uma intensa campanha midiática para dizer que havia um locaute", disse Kicillof. No anúncio, o ministro se referiu à desvalorização do peso como "deslize cambial".

A Casa Rosada também informou já ter multado 31 estabelecimentos comerciais por prática abusiva de preços.

PARALELO DISPARA

E, no terceiro dia em que os argentinos puderam comprar dólares oficiais para investimento, o preço da moeda norte-americana no mercado paralelo de câmbio subiu 40 centavos.

A cotação nas casas de câmbio clandestinas encerrou a quarta a 12,90 pesos, ante 12,50 pesos da véspera.

O dólar oficial terminou o dia valendo 8 pesos. Na maioria dos bancos, o dólar para investimento foi vendido a 8,26 pesos.

Somente ontem, foi registrada uma redução de US$ 188 milhões nas reservas internacionais, que estão atualmente em US$ 28,5 bilhões. Ao longo de janeiro, elas já caíram US$ 2 bilhões.


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