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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Empresa vai ampliar terminal portuário em SC
A Portonave, terminal portuário da Triunfo Participações e do grupo europeu Til em Navegantes (SC), vai receber cerca de R$ 140 milhões em investimentos para ser ampliada.

Com a expansão, o pátio do porto chegará a ter 400 mil metros quadrados --hoje são 270 mil m2. A capacidade de movimentação aumentará quase 50%, passando de 750 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) para 1,1 milhão.

No ano passado, o empreendimento atingiu 94% de sua capacidade.

"A ampliação será feita em dois anos e é financiável. A Portonave tem um bom potencial de alavancagem", afirma o presidente da Triunfo, Carlo Bottarelli.

O contrato das obras ainda não foi assinado, mas a previsão é que elas sejam iniciadas até março.

Além dos aportes no terminal portuário, a Triunfo prepara para este ano sua entrada no segmento ferroviário. A empresa pretende disputar o leilão de concessão da linha de Barcarena, no Pará, que é esperado para ocorrer no segundo semestre.

Bottarelli afirmou que a companhia não está interessada no trecho de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso.

Em relação aos aeroportos, o executivo voltou a afirmar que seria vantajoso um terminal no Nordeste, mas não especificou a cidade. Citou Fortaleza, Recife e Salvador como capitais com potencial.

"Temos de esperar as decisões do governo [sobre novas concessões]", acrescentou.

NA ESTRADA

A Triunfo Participações --que arrematou no início de dezembro a BR-060, a BR-153 e a BR-262 entre Brasília, Triângulo Mineiro e Belo Horizonte-- assina hoje o contrato de concessão das rodovias.

O contrato será fechado um mês antes do previsto, conforme foi oferecido pelo governo.

"Não teve nenhum recurso durante o processo, então criou-se a possibilidade de encurtar o prazo. Nós aceitamos, porque iremos avançar com as licenças ambientais", afirma o presidente da empresa, Carlo Bottarelli. "Quando o período de chuvas da região se encerrar [em abril], poderemos começar as obras."

No ano passado, a empresa era uma das favoritas para ficar com a BR-040, também em Minas Gerais, mas perdeu para a Invepar.

"Estávamos prontos para a licitação da BR-040 em fevereiro de 2013, quando deveria ter ocorrido o processo, mas sentimos que o leilão dela acabaria ficando por último e era arriscado esperar", diz.

"Depois que conseguimos a BR-060, tivemos que recuar por uma questão de caixa."

REFRESCO PARA MINAS

Uma fábrica da Coca-Cola será instalada no interior de Minas Gerais pela Uberlândia Refrescos, que já tem uma planta de refrigerantes na cidade do Triângulo Mineiro.

A empresa investirá R$ 130 milhões no empreendimento, que terá também um centro de distribuições com 17,5 mil metros quadrados.

O projeto prevê uma linha de engarrafamento de refrigerantes retornáveis e outra de água mineral.

A companhia trabalha com o envase de água desde 2012, quando comprou uma fonte em Uberlândia.

A direção da empresa já assinou um protocolo de intenções com o governo mineiro, mas não informou quando as obras começarão.

A planta deverá empregar 200 pessoas.

DE OLHO NOS TREINOS

A capacitação de funcionários é a área com a maior intenção de investimentos das companhias brasileiras neste ano, de acordo com uma pesquisa da Deloitte.

Entre 509 líderes empresarias ouvidos pela consultoria, 67% apontaram o treinamento de capital humano como destino dos aportes que deverão ser feitos em 2014.

Em seguida, aparecem lançamento de produtos e serviços (55% das respostas), marketing e comunicação (51%) e novas tecnologias (51%).

A ampliação de unidades já existentes ficou apenas na quinta colocação, com 38%.

O foco das empresas neste ano será o reforço nas estratégias de competitividade, segundo a consultoria.

LUXO NACIONALIZADO

Atenta a países emergentes com grande potencial de consumo de luxo, a Vitra, marca suíça de móveis de design, vai abrir uma fábrica e um showroom em São Paulo, os primeiros na América Latina.

"Com a fabricação nacional, projetamos uma redução de até 60% nos preços dos produtos", afirma Lucia Susuki, executiva da Vitra no Brasil.

Um sofá, assinado pelo designer Antonio Citterio, pode custar R$ 50 mil.

A italiana Cassina chegou a estudar, sem sucesso, a abertura de uma fábrica no país para reduzir os altos custos de importação, segundo Sandra Bork, dona da Montenapoleone, que representa a marca.

"Seria preciso muita capacitação profissional, e eles não acharam viável."


FOLIA DO IMPOSTO

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) deverá chegar aos R$ 200 bilhões no sábado, segundo a entidade. O valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros neste ano.

A carga tributária cresceu em 2014, afirma a ACSP. No ano passado, a cifra foi atingida só em 14 de fevereiro.

Entre os artigos de Carnaval, os preços da serpentina e do confete embutem 43,83% de impostos.

69,04%
é o percentual do imposto cobrado sobre as maquiagens importadas

45,94%
é a carga tributária que incide sobre o preço do spray de espuma

43,83%
do preço total do confete e da serpentina são de impostos

36,41%
é o percentual de tributação que incide sobre as fantasias feitas de tecido


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