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Com queda de 7,51%, Bolsa tem pior mês desde junho

Alternativa ficou na lanterna do ranking de investimentos da Folha; fundos de ações livres caem 5,87%

DANIELLE BRANT ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

Com queda de 7,51% do principal índice de ações em janeiro, a Bolsa teve o pior mês desde junho do ano passado, quando a desvalorização foi de 11,31%, e ficou na lanterna do ranking de investimentos feito pela Folha.

O levantamento considera o rendimento das aplicações com desconto de Imposto de Renda em simulações de resgate em 12 meses, além do desempenho antes do IR.

A queda do Ibovespa também foi a mais intensa para janeiro desde a criação do Novo Mercado da Bolsa brasileira, em 2000, que passou a exigir mais das empresas participantes em relação a transparência e informação de dados. Antes disso, a maior baixa para o mês havia sido em 1995 (10,77%).

Os fundos de ações livres, alternativa para o pequeno investidor que aplica em Bolsa, caíram 5,87% em janeiro deste ano. Vale destacar que os dados divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) sobre fundos são uma média.

As perspectivas para o mercado acionário são pessimistas para o ano todo.

A percepção de analistas é que a situação interna continua difícil, com inflação em alta e descontrole dos gastos do governo, e que o cenário externo não colabora para a recuperação dos mercados emergentes --com os EUA, em sua retomada, atraindo cada vez mais investimentos em detrimento de outros países.

Consultores afirmam, porém, que a Bolsa deve ser uma opção de longo prazo (ao menos cinco anos), período em que as ações que estão em baixa podem recuperar valor. Só concretiza o prejuízo quem vende um papel por preço menor que o de compra.

Na outra ponta do ranking, o ouro foi a opção mais rentável em janeiro, com valorização de 6,73%. A inflação projetada para o período (pelo IPCA, índice oficial), segundo pesquisa do Banco Central com economistas, é de 0,75%.

A aplicação em ouro é isenta de IR para venda de até R$ 20 mil por mês, assim como ocorre com ações --e foi esse o parâmetro usado no ranking.

O metal é considerado uma opção segura de investimento e, por isso, é mais procurado --e se valoriza-- em momentos de instabilidade no mercado financeiro.

Na renda fixa, os fundos DI, que aplicam em títulos públicos e privados pós-fixados, renderam 0,74% em janeiro antes do desconto do IR, mais que poupança. Após o imposto no resgate em 12 meses, os produtos têm ganho de 0,61%, o mesmo da caderneta, que não tem IR.


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