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Argentina não vai virar empresa, diz Cristina

Presidente ataca liberalismo econômico e critica quem chama suas medidas de populistas

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

Em discurso na noite de ontem no qual anunciou aumento de 11,3% para as aposentadorias e reajuste do subsídio para a compra de material escolar, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, atacou os defensores do liberalismo econômico.

"Alguns economistas chamam essas medidas de populistas. Não queremos a teoria dos liberais, queremos o crescimento da economia a partir do consumo popular", disse.

"O liberalismo disse que o Estado não serve para nada, privatizaram tudo. Por isso, hoje, a grande discussão não é o populismo, mas o papel do Estado na sociedade. É cruzar os braços e deixar que o mercado dite as regras?", questionou.

"Enquanto eu for presidente, este Estado nunca se converterá em uma empresa."

A mandatária não falou sobre a desvalorização do peso nem quais serão as próximas medidas econômicas que a Argentina adotará.

A presidente também disse que seu governo não permitirá que "continuem saqueando o bolso" dos argentinos com o aumento desmedido de preços e pediu que os empresários parem de "mentir".

A presidente também disse que poderia cortar os subsídios de gás e luz para quem esteja conseguindo comprar dólares para investimento, medida que estava proibida desde 2012.

"Políticas de ajuste, não. De equidade, sim."

US$ 190 MI POR DIA

A Argentina reduziu suas reservas internacionais em US$ 2,6 bilhões em janeiro. Desde o dia 23, quando o peso atingiu sua maior desvalorização ante o dólar em 12 anos, a média diária de baixa é de US$ 190 milhões.

Ontem, elas chegaram a seu menor valor desde setembro de 2006: US$ 27,9 bilhões.


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