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Com apagão, ação de elétrica cai mais de 4%

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

Dúvidas sobre a possibilidade de haver racionamento de energia após o apagão de dois dias atrás derrubaram ontem as ações das principais empresas do setor negociadas na Bolsa.

Oito das nove companhias elétricas que fazem parte do Ibovespa, principal índice do mercado, caíram, sendo as maiores baixas registradas pelas ações da Light (4,13%) e da Cemig (4%). Os papéis da Eletropaulo fecharam estáveis.

O Ibovespa teve baixa de 0,72%, aos 46.624 pontos.

"O governo nega que o apagão tenha ocorrido pelo baixo nível dos reservatórios e pela grande demanda. Não ficou claro se há risco de racionamento", diz Lenon Borges, analista da Ativa Corretora.

"Se houver risco, será muito negativo para as companhias elétricas", acrescenta.

Isso porque, nesse cenário, haveria a necessidade de o sistema acionar mais usinas termelétricas para tentar atender à demanda --alternativa energética mais cara e cujo custo não é repassado imediatamente pelas distribuidoras ao consumidor.

Diante da possibilidade de as empresas terem de arcar com custos maiores em tempo de racionamento, os preços das ações caíram.

Ainda de acordo com analistas ouvidos pela Folha, o desempenho dessas companhias na Bolsa tende a piorar se as suspeitas de racionamento forem confirmadas, mas, na hipótese contrária, o alívio na queda das ações deverá ser limitado.

"Mesmo que não haja risco de racionamento, o cenário para as ações das elétricas segue ruim pelo mau desempenho da Bolsa em geral e pelo processo de revisão tarifária, especialmente das distribuidoras, ainda em andamento", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora.


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