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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Área de trigo sobe, mas produtor terá semente

O produtor paranaense que optar pelo trigo nesta safra de inverno ficará mais tranquilo quanto ao fornecimento de sementes.

O Estado tem 2,57 milhões de sacas de sementes disponíveis para o plantio nesta safra, um volume bem próximo do de 2013, quando a disponibilidade de sementes foi de 2,60 milhões de sacas.

Com as geadas ocorridas na safra de 2012 em várias regiões do Estado, a produção de sementes não seria suficiente para atender a demanda do cereal.

A permissão pelo Ministério da Agricultura da produção emergencial de sementes de trigo em novos campos do Paraná garantiu uma elevação na oferta, segundo Flávio Turra, diretor técnico da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná).

A procura por semente de trigo seguramente será maior neste ano porque o cereal está com preços bons, enquanto os do milho, seu concorrente neste período do ano, ainda geram dúvidas.

Turra diz que o volume atual de semente deverá garantir o plantio de 1,0 milhão a 1,1 milhão de hectares nesta safra. Na anterior, a área ocupada foi de 987 mil hectares, com produção de 1,84 milhão de toneladas de trigo.

Ao contrário do que ocorreu nos últimos anos, a produção de trigo deverá crescer em 2014. Além de preços mais atrativos para os produtores, a estiagem está retardando o plantio de milho.

O produtor que perder o tempo ideal para semear o milho ainda terá a opção do trigo, de acordo com Hugo Godinho, engenheiro-agrônomo do Deral (Departamento de Economia Rural) paranaense.

Turra diz que a expansão de área vai depender também das medidas de apoio do novo plano agrícola do governo, que deverá ser divulgado nos próximos meses.

Para Godinho, apesar do clima adverso do ano passado, a semente produzida foi de boa qualidade. O único transtorno é que alguns produtores vão utilizar variedades de sementes com as quais não estavam acostumados.

O trigo, cuja produção chegou a 3,2 milhões de toneladas em 2008/9, perdeu espaço nos últimos anos devido a preços baixos e a dificuldades na comercialização.

DE OLHO NO PREÇO

COTAÇÕES

Nova York

Algodão

(cent. de US$)*88,67

Açúcar

(cent. de US$)*15,46

*por libra-peso

Mercado interno

Arroz

(R$ por saca)35,50

Feijão

(R$ por saca)86,00

Soja no PR Ainda é cedo para avaliações, mas o cenário da soja está passando de otimista para preocupante no Paraná devido à estiagem na região.

Preocupação A avaliação é de Flávio Turra, gerente técnico da Ocepar, enti- dade que reúne as coope- rativas do Paraná. A preo- cupação maior é com as regiões onde a safra está mais atrasada.

Efeitos da seca O quilo de tomate custava 39% mais ontem na Ceagesp do que há um mês. Nesse mesmo período, a vagem subiu 36%, e a alface, 98%.

Parceria O IAC (Instituto Agronômico de Campinas) e a Basf vão fazer parceria para transferência de conhecimento, capacitação profissional e treinamento de suas equipes.

Nova alta A oferta de gado continua restrita e a arroba dos animais prontos para abate subiu para R$ 118 ontem no noroeste paulista, 23% mais do que há um ano, aponta a Informa Economics.

Safra Prevista em 196,7 milhões de toneladas em janeiro, a safra de grãos agora deverá ficar em 193,6 milhões, conforme estimativa de ontem do Ministério de Agricultura. A anterior foi de 187,9 milhões.

Milho Esse recuo de 3 milhões de toneladas se deve basicamente à queda de 3,5 milhões de toneladas na safra de milho, agora prevista em 75,5 milhões de toneladas, segundo o ministério.


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