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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Cade amplia discussão para aprovação de conselho no setor de citricultura

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) amplia as discussões sobre a criação do Consecitrus, entidade que regularia a formação de preços entre indústria e produtores na citricultura.

O conselho funcionaria nos moldes do Consecana, em que os preços pagos pela cana-de-açúcar levam em consideração custos de produção de produtores, das indústrias e resultado final das vendas de açúcar e de álcool nos mercados interno e externo. Após o balanço, define-se a remuneração da tonelada de cana.

A formação do Consecitrus está sendo dificultada por desentendimentos entre indústria e produtores e até entre as próprias entidades de produtores do setor.

Para se municiar com mais elementos antes de uma decisão, o Cade solicitou o posicionamento da Câmara Setorial de Citricultura em relação à proposta da Faesp (federação de agricultura paulista) sobre a proposta dela para o estatuto do Consecitrus. A Câmara é ligada ao Ministério da Agricultura.

Em resposta ao Cade, a Câmara Setorial respondeu que discorda da proposta de um Consecitrus apenas regional. Na avaliação da Câmara, é importante que seja considerada no Consecitrus a participação de entidades de outros Estados e de "pools", classificados pela entidade como grupos de produtores pequenos, médios ou grandes organizados que se reúnem para realizar a colheita e a comercialização da safra com determinada indústria.

Recebidas as propostas, o Cade solicitou, agora, a relação das entidades participantes da Câmara. O Cade, que se reúne no dia 19, quer saber, ainda, os critérios adotados pela Câmara para admitir as entidades.

PRATA

+5,03%

Ontem, em Nova York

SOJA

-5,68%

Em 12 meses, em Chicago

União A Ubabef, entidade do setor de frango, e a Abipecs, da área de suínos, vão se unir em uma única entidade. A proposta já foi aprovada pelos conselhos das entidades e em março vai para aprovação da assembleia-geral.

Sinergia A união, vista pelo mercado como uma tendência necessária, teria como um dos fatores básicos a busca de uma sinergia. As entidades praticamente buscam os mesmos objetivos interna e externamente.

De peso Esses dois setores são responsáveis por exportações próximas a US$ 10 bilhões por ano. As duas entidades reúnem cerca de 160 empresas, que movimentam o correspondente a R$ 60 bilhões por ano.

Empresa aposta no mercado interno de açúcar orgânico

Com 12 anos de atuação no mercado de açúcar orgânico, a Jalles Machado traçou para 2014 uma estratégia específica para o varejo brasileiro.

A empresa terá sua marca, a Itajá, na rede Pão de Açúcar e na Casa Santa Luzia, em São Paulo, e em duas lojas especializadas em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

"Vemos muito potencial no mercado brasileiro. Hoje o consumidor está bem mais consciente sobre o mercado de orgânicos", disse Henrique Penna de Siqueira, diretor comercial da empresa, na Biofach, feira realizada em Nuremberg, na Alemanha.

Segundo ele, a companhia também conversa com o Walmart e o Carrefour para fornecer os produtos que vão competir com as marcas Native e União no Brasil.

Brasil vende mais alimento processado para os EUA

As exportações brasileiras de produtos processados de origem agrícola para os Estados Unidos superaram US$ 1 bilhão no ano passado.

Os dados são do próprio governo norte-americano e indicam uma evolução de 15% em relação a 2012.

Nada mau para um país que cada vez mais se caracteriza como grande exportador de commodities.

Além das tradicionais exportações de carne processada, os brasileiros conseguiram elevar as vendas de bebida engarrafada à base de sucos, vinho, massas e até margarina. Caíram, no entanto, as exportações de derivados de leite.


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