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Mercado

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Consumidor sente alta de hortifrútis, mas pressão já é menor no atacado

A pressão nos preços dos hortifrútis ocorrida nas últimas semanas no campo, devido ao excesso calor, acentua-se no bolso do consumidor paulistano.

Pesquisa de preços da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulgada ontem mostra que os paulistanos pagaram 15% mais pela alface nos últimos 30 dias. O chuchu subiu 53%, e a melancia, 11%.

O percentual de variação da Fipe --entidade que apura inflação no município de São Paulo-- considera os preços médios das últimas quatro semanas em relação à media das quatro imediatamente anteriores.

Quando a Fipe indica alta de preços, isso significa que o reajuste ponta a ponta (comparação de duas datas isoladas) no atacado e nos supermercados pode estar com ritmo ainda mais acelerado.

É o que mostram os dados da Ceagesp (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) de ontem. Os preços da alface crespa no entreposto paulistano superavam em 209% os de há um mês. No mesmo período, a couve teve alta de 62%, e a escarola, de 84%.

A Fipe aponta, ainda, que os paulistanos pagam muito também por outras frutas, como melão e abacaxi, com aumentos médios de 10% nas últimas quatro semanas. Ainda no setor de verduras, o consumidor paga 14% mais pela escarola e pela couve.

As informações de ontem da Ceagesp já indicam, no entanto, perda de ritmo nos aumentos de preço.

A qualidade dos hortifrútis continua ruim, devido ao calor, mas muitos produtos começam a recuar de preços em relação aos praticados na semana passada no entreposto.

MILHO
+0,95%
Ontem, em Chicago

SUCO DE LARANJA
-0,48%
Ontem, em Nova York

Consumo de carne bovina volta a crescer na Argentina

O consumo de carne bovina se recupera na Argentina. A média anual por pessoa subiu para 64,1 quilos no ano passado, 16,1% acima dos 55,1 quilos de 2011, segundo a Ciccra (entidade do setor).

Apesar dessa recuperação, o consumo ainda está 6,5% inferior ao da média de 2007 a 2009, período anterior à seca que afetou as pastagens do país, reduzindo o rebanho.

A atuação do governo, inibindo a elevação de preços e das exportações de carne, também cooperou para uma redução do rebanho. Ela foi decisiva também para uma redução da presença das empresas argentinas no exterior.

Mesmo com a queda, o consumo argentino continua bem acima do registrado no Brasil, que está próximo de 35 quilos por pessoa.

Mercado externo assimila seca no Brasil e preço sobe

As chuvas voltaram, mas o mercado externo, com certo atraso, começa a assimilar os efeitos da seca no Brasil. Quedas de safra na soja --que não deve mais atingir os 90 milhões de toneladas--, na de café e na de açúcar fizeram os preços disparar ontem nas Bolsas de Chicago e de Nova York.

O café foi o produto com maior elevação de preço. O primeiro contrato subiu para 152,65 centavos de dólar na Bolsa de commodities de Nova York, com alta de 9,1% no dia. O açúcar teve valorização de 3,4% na mesma Bolsa.

Já em Chicago, a soja teve alta de 1,8%, com o primeiro contato subindo para US$ 13,61 por bushel (27,2 quilos). O trigo, cujo mercado está aquecido, teve valorização de 2,3% ontem.

Safra incerta A chuva foi muito irregular em Passo Fundo (RS), uma das referências em milho no país. E é cedo para uma definição da produtividade. O início de colheita aponta de 60 a 180 sacas do cereal por hectare.

Aposta O mercado agrícola é uma das apostas da fabricante de caminhões MAN Latin America neste ano. Ainda há uma indefinição, devido ao calor nas lavouras, mas a produção deverá crescer.

Promete O primeiro teste do ano para a MAN, a feira Coopavel, em Cascavel (PR), atendeu às expectativas. As vendas somaram 75 negócios, com destaques para os caminhões com tecnologias para o agronegócio.


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