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Análise

Negócio bilionário une duas visões de mundo opostas

ROBERTO DIAS SECRETÁRIO-ASSISTENTE DE REDAÇÃO

Fechado o negócio, Mark Zuckerberg postou que ele e o ucraniano Jan Koum, criador do WhatsApp, compartilham uma visão de mundo.

No fundo, a história é mais ou menos o oposto disso.

O Facebook é a empresa que se orgulha de dizer que seu serviço "é e sempre será gratuito". Mas como faz dinheiro? Com uma sofisticadíssima máquina de publicidade, calçada na mais completa base de dados já montada sobre os seres humanos.

O que o WhatsApp pensa disso? "As empresas hoje em dia sabem literalmente tudo de você, dos seus amigos, dos seus interesses, e usam isso para vender anúncios", escreveu Koum em 2012.

Ele enfatizava: "Lembre-se: quando há publicidade envolvida, você, usuário, é o produto". É com base nisso que defendia a cobrança.

E, a quem o que questionava sobre isso, devolvia: "Já considerou a alternativa?".

Por ora, o modelo de serviço do WhatsApp continuará o mesmo, segundo anúncio.

Mas agora Koum vai ter que sempre olhar para a "alternativa" ao se sentar na diretoria do Facebook, ao lado do Zuckerberg.


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