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Gol recebe injeção de US$ 100 mi da Air France

Europeus ficam com 1,5% do capital da brasileira, que já tinha Delta como sócia

Negócio amplia integração entre Air France-KLM e Gol, que possuíam acordo para compartilhar voos

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

O grupo Air France-KLM comprou 1,5% do capital da Gol, com uma injeção de capital de US$ 100 milhões que vão direto para o caixa da companhia.

É o segundo investimento feito por uma estrangeira na Gol. Em dezembro de 2011, a americana Delta adquiriu 3% do capital da empresa, também por US$ 100 milhões.

A operação está sujeita à aprovação dos órgãos de defesa da concorrência.

De acordo com a Gol, US$ 52 milhões correspondem ao investimento na compra de ações preferenciais.

Os US$ 48 milhões restantes estão carimbados: serão usados para desenvolver parcerias comerciais, como uma maior integração de voos e dos programas de milhagem das empresas.

O valor inclui um bônus a ser concedido com base no sucesso das economias que a integração poderá gerar.

Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Gol, Eduardo Masson, cerca de 90% dos recursos deverão entrar no caixa da companhia a partir da aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência). O restante será desembolsado ao longo dos 24 meses restantes.

A Gol já tinha um acordo de compartilhamento de voos com a Air France e com a KLM que permite aos clientes do programa Smiles acumular milhas no FlyingBlue (da Air France e da KLM) e vice-versa. O novo acordo é um passo além, com integração de sistemas e de operações em terra.

O acordo com a Air France-KLM é similar ao que a Gol já vem desenvolvendo com a Delta. O fato de as duas empresas estrangeiras integrarem a mesma aliança, a Skyteam, facilita a integração e a padronização de processos.

Entre outros benefícios para o passageiro está a redução no tempo de conexão entre os voos de Paris e de Amsterdã com os voos domésticos da Gol, direito a bagagem extra para passageiros dos voos internacionais em trechos de conexão dentro do Brasil ou da França e acesso às salas VIP.

Para as companhias, o resultado esperado é o aumento no volume de passageiros para os dois grupos, além da redução de custos.

Nos últimos dois anos, a Gol já perdeu mais de R$ 2 bilhões devido ao aumento de custos com combustível e câmbio, principalmente.

A AirFrance tem aumentado sua oferta de assentos para o Brasil. A empresa lançou mais um destino, Brasília, e planeja substituir a frota de um de seus voos para Guarulhos pelo A380, maior avião de passageiros do mundo.


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