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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Demanda faz EUA terem recorde no agronegócio

O governo dos Estados Unidos aposta em um novo recorde de receitas com as exportações do setor agrícola neste ano. As vendas externas deverão atingir US$ 143 bilhões no ano fiscal de 2014 (outubro de 2013 a setembro de 2014), acima dos US$ 137 bilhões previstos no fim de 2013.

Os dados são do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que vê, no entanto, uma continuidade das importações no setor. As compras externas também atingirão um patamar recorde, somando US$ 110 bilhões. Com isso, o saldo comercial do setor recua para US$ 33 bilhões, abaixo dos US$ 37 bilhões do ano fiscal anterior.

A revisão para cima das exportações dos EUA passa pelo milho, cuja demanda, principalmente da Coreia do Sul, da Europa e do México, está aquecida. Já a China está embargando parte parte do produto norte-americano.

As exportações de milho, previstas em dezembro em US$ 7,4 bilhões, deverão atingir US$ 8,6 bilhões neste ano, conforme estimativas divulgadas ontem pelo Usda.

Maior demanda e uma provável recuperação dos preços do milho são interessantes também para os produtores brasileiros, cujas exportações deverão superar os 26,6 milhões de toneladas conseguidos no ano passado.

Na avaliação do Usda, os grãos deverão render US$ 31,3 bilhões para os norte-americanos, 11% mais do que se previa no fim de 2013.

Já o setor de carnes não vai bem. A venda externa deverá render US$ 31,6 bilhões, abaixo do que se previa.

Entre as oleaginosas, assim como ocorre no Brasil, a soja vai liderar as exportações nos EUA. As vendas devem acumular US$ 22 bilhões, 9% mais do que se previa no final do ano passado.

Preço do frango volta a subir nas granjas de SP

O preço do frango voltou a subir nas granjas do Estado de São Paulo. O quilo de ave viva foi a R$ 2,40. Essa alta ocorre porque os frigoríficos já se preparam para a virada do mês, quando a demanda por proteínas cresce.

A recuperação de preços ocorreu em vários Estados produtores, segundo informações da consultoria Jox.

O mercado do Espírito Santo registrou preços de R$ 2,70 por quilo, acima dos R$ 2,60 do Rio de Janeiro. Já em Minas Gerais, o quilo de ave subiu para R$ 2,55, ante os R$ 2,50 de terça-feira.

Apesar do aumento de preço em São Paulo, o frango ainda mantém um patamar de negociação 17% inferior ao praticado em igual mês do ano passado, conforme acompanhamento da Folha.

Saída pelo Norte A exportação de grãos pelo portos do Norte e do Nordeste tem de ser agilizada. A redução de custos da logística reverte em receita para o produtor.

Ineficiência Esses corredores diminuem, ainda, o custo social da ineficiência da logística: menos acidentes nas estradas e menos congestionamentos, segundo Luiz Fayet, consultor da CNA (confederação da agricultura).

Milho Os novos portos permitem a utilização de navios de maior porte e de custos menores do frete. Isso vai ser importante porque o Brasil começa a ser um grande exportador de milho, produto que rende mais por hectare.

Ásia Um dos mercados crescentes para o milho será o asiático, mas distante. A conjugação de novas saídas e de navios maiores deverão viabilizar mais as exportações do cereal brasileiro.

Clima Apesar de esparsas, as chuvas vão favorecer o desenvolvimento das culturas de verão no Rio Grande do Sul, aponta a Emater/RS.

País adia decisão sobre carne do Brasil

O governo americano cedeu à pressão de um grupo de senadores e decidiu prorrogar por mais dois meses o período de consulta pública sobre a importação de carne bovina brasileira para o país.

O prazo para consultas que seria encerrado hoje vai ser estendido por mais dois meses, até 22 de abril.

Isso não só atrasa como pode colocar em risco a liberação da importação da carne bovina brasileira.

A prorrogação, diz o Departamento de Agricultura dos EUA, servirá para que "as partes interessadas tenham tempo de rever a proposta".

Senadores americanos se dizem "preocupados com o possível risco de febre aftosa" na carne a ser importada.

Se aprovada a importação, o Brasil inicialmente entraria numa cota que limita a venda em 65 mil toneladas por ano para os Estados Unidos.


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