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Burocracia ainda cria entrave para financiamento

DE SÃO PAULO

Após três anos na área contábil de uma multinacional do setor metalúrgico, a advogada Regina Célia Tofani da Silva, 45, entendeu que a demanda por serviços contábeis e jurídicos justificava montar seu escritório.

Começou, ao lado de um funcionário, a atender clientes de pequenas e médias empresas em uma sala na zona oeste de São Paulo.

O negócio deu certo, a carteira de clientes cresceu e um empréstimo era necessário para reformar o local, onde hoje ela trabalha com quatro funcionários.

"Financiei R$ 5.000 para reformar a sala de reuniões e fazer um refeitório. Termino de pagar em março e já penso em fazer o segundo empréstimo", diz a advogada, também formada em contabilidade pela PUC-SP.

O que pesou na decisão de fazer o financiamento, segundo ela, foram os juros cobrados e o parcelamento em até 36 meses do Banco do Povo Paulista.

"Pesquisei muito, porque as instituições têm muitas restrições ao empreendedor. São processos burocráticos e demorados."

Entre os clientes que recorrem ao banco paulista, 51% são mulheres, geralmente casadas.

Metade dos empréstimos é para pessoas jurídicas: microempreendedores individuais ou donos de microempresas. Outra metade é para pessoas físicas que trabalham por conta própria.

Quatro em cada dez clientes são pequenos comerciantes. Em seguida, estão cabeleireiros e esteticistas, vendedores autônomos, caminhoneiros, motociclistas, taxistas e costureiros.


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