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Arrecadação cresce abaixo da meta oficial

Receita tem aumento de 0,9% acima da inflação em janeiro; objetivo do governo Dilma para o ano é de alta de 3,5%

Contribuições para a Previdência foram dado positivo, com aumento de 11,6%, acima dos 6,5% esperados para 2014

GUSTAVO PATU DE BRASÍLIA

A receita do governo federal começou o ano com desempenho abaixo do necessário para o cumprimento das metas oficiais.

Divulgada ontem, a arrecadação de impostos e outros tributos somou R$ 123,7 bilhões no mês passado, numa expansão de 0,9% acima da inflação sobre o resultado de janeiro do ano passado.

O montante é recorde histórico, mas a taxa de crescimento é fraca diante das expectativas da área econômica do governo Dilma Rousseff--que dependem de mais receita para contrabalançar a escalada das despesas neste ano eleitoral.

Na semana passada, quando anunciou as metas fiscais para 2014, o governo Dilma projetou aumento de 3,5% acima da inflação para a arrecadação tributária.

Trata-se de uma taxa elevada para uma economia que oscila entre a estagnação e a retração.

TRIBUTOS

Tributos importantes, em vez de aumento, mostram queda de receita.

Incidentes sobre salários e lucros, o Imposto de Renda e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) tiveram perdas de 1,3% e 2,7%, respectivamente.

Principal tributo da União incidente sobre o consumo, a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) também mostrou perda, de 4,8%.

A Receita Federal não atribui esses resultados ao ritmo econômico lento --ao menos, não exclusivamente.

Segundo o organismo, os empresários concentraram no ano passado pagamentos de Imposto de Renda e CSLL em janeiro, o que não ocorreu neste ano.

No caso da Cofins, houve mudanças na legislação de 2013 para cá.

DESONERAÇÃO

O fisco ainda estimou em R$ 1,5 bilhão a perda de arrecadação no ano passado com a desoneração das folhas de pagamento.

O número põe em xeque a projeção oficial de R$ 11 bilhões para o ano.

De positivo, as contribuições para a Previdência Social somaram R$ 26 bilhões, com alta de 11,6% --acima dos 6,5% esperados pelo governo para o ano.

O tributo incide sobre as folhas de salários e seu desempenho é favorecido pelos níveis historicamente elevados de empregos com carteira assinada, daí as projeções oficiais ambiciosas.


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