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Fundo retoma vantagem sobre poupança

DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

Com o novo aumento do juro básico (a taxa Selic) ontem, os fundos de renda fixa retomam vantagem sobre a poupança, que, em janeiro, havia passado a oferecer rendimento maior que os fundos em mais situações de custos e prazo de resgate.

Uma das explicações para a mudança é a queda da Taxa Referencial (TR), que compõe a remuneração da poupança. A TR média passou de 0,09 ponto percentual em janeiro para 0,05 ponto percentual em fevereiro.

A TR é calculada com base no juro básico e no número de dias úteis de cada mês. Assim, um mês mais curto que os demais, como fevereiro, empurra a TR para baixo.

A simulação ao lado, da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), mostra que a caderneta ganha agora dos fundos de renda fixa independentemente do prazo de resgate apenas nos produtos com taxa de administração de 3% ao ano.

Com a Selic em alta, os títulos públicos pós-fixados são beneficiados. Entre eles, há as LFT (Letras Financeiras do Tesouro), que acompanham a variação da Selic, e as NTN-B (Notas do Tesouro Nacional Série B), que pagam inflação mais uma taxa de juros.

"Já o título prefixado não é boa opção, pois, se a Selic subir, o investidor ficará com um papel com taxa menor do que a que teria se comprasse no novo cenário de juro", diz Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.


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