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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Safra de arroz avança e deverá ser recorde no RS

A colheita de arroz avança e atinge 10% da área destinada ao produto no Rio Grande do Sul. A exemplo do que ocorreu nos últimos dois anos, os produtores não terão os problemas do passado, quando em todo o período de colheita se verificavam fortes quedas de preço.

Os valores apurados pela Folha indicavam ontem de R$ 34 a R$ 36 por saca no Sul, 6% mais do que há um ano.

Claudio Pereira, presidente do Irga (Instituto Riograndense do Arroz), diz que, apesar de alguns problemas climáticos durante a safra, a colheita apresenta resultados dentro das expectativas.

Boa parte das lavouras foi semeada fora do período recomendado e, mesmo assim, a produtividade média é boa. A produção deverá ficar próxima de um recorde, atingindo 8,5 milhões de toneladas.

Os produtores estão mais tranquilos neste ano porque os estoques governamentais e privados são baixos, a demanda interna é boa e as exportações deverão crescer.

Um dos grandes diferenciais deste ano, no entanto, é a rotação de cultura. Pelo menos 300 mil hectares de área de arroz estão com soja.

A oleaginosa está com preços bons e tem boa liquidez no mercado. Ao comercializar a soja, o produtor segura o arroz, garantindo preço.

A estabilidade de mercado e de preços nos últimos três anos tem permitido uma segurança maior no setor, diminuindo a presença do governo no setor.

Os produtores querem, no entanto, uma mudança nos preços mínimos do arroz para R$ 29 por saca. O mercado pratica atualmente valores superiores aos do mínimo, mas esse preço estipulado pelo governo serve de seguro para o produtor.

Quanto ao mercado externo, as perspectivas são boas. O dólar no patamar atual auxilia nas exportações, mas, se subir mais, vai interferir nos custos de produção, segundo Pereira.

Perdas 1 Os produtores de Mato Grosso deverão deixar de colher pelo menos 500 mil hectares de soja no tempo ideal, prevê a Aprosoja, com base em dados do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).

Perdas 2 Essa quebra de safra ocorreria devido ao excesso de umidade na lavouras. A redução do volume a ser colhido, em uma situação extrema, poderia chegar a 487 mil toneladas.

Produção Diante desse cenário, a produção poderia recuar para 26,4 milhões de toneladas no Estado. Já considerando uma situação mais branda de perdas, a safra recuaria para 26,8 milhões de toneladas.

Começo ruim As exportações argentinas de carne bovina recuaram 22% em janeiro, em relação a igual mês de 2013. As receitas, que caíram para US$ 68 milhões, tiveram queda de 18% no mesmo período.

Trigo 1 O Brasil deverá semear 2,5 milhões de hectares de trigo na safra 2014/15. Se o clima ajudar, a safra será de 7,3 milhões de toneladas, segundo estimativas da consultoria Safras & Mercado.

Trigo 2 A previsão de os EUA exportarem mais trigo neste ano provocou uma redução nos preços do cereal na Bolsa de Chicago. O primeiro contrato recuou para US$ 6 ontem, com queda de 2,4%.


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