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Herança turbina presença do país em lista de bilionários

Dos 27 novatos em ranking da "Forbes", 15 herdaram seus patrimônios

Oito deixaram a lista, incluindo Eike Batista, que chegou a ser o sétimo mais rico do mundo, e Silvio Santos

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

O Brasil ganhou 27 novos bilionários no ano passado, número que foi turbinado por movimentos de sucessão e herança. Em compensação, oito deixaram o clube, incluindo Eike Batista.

Dos 27 novatos, 15 herdaram as fortunas e 12 empreenderam ou acrescentaram valor a um negócio herdado.

O país possui 65 bilionários, de acordo com o ranking deste ano da revista "Forbes". São 19 a mais do que na lista do ano passado.

Dois saíram por morte e foram sucedidos por herdeiros. São os casos de Roberto Civita, do Grupo Abril, e Dirce Camargo, do grupo Camargo Correa.

Além dos herdeiros de Dirce Camargo e de Civita, entraram na lista cinco integrantes do clã Ermírio de Moraes.

A descoberta de documentos societários dos negócios da família fez com que a revista desmembrasse uma fortuna que até 2013 estava concentrada sob o nome de Antônio Ermírio de Moraes.

Com a divisão, o empresário caiu da 74ª posição global para a 520ª, e da 3ª para a 13ª no ranking nacional.

A queda mais dramática foi do empresário Eike Batista, que chegou a figurar como o sétimo mais rico do mundo, em 2012. Depois de cair para 100º no ano passado (ou quinto na lista brasileira), neste ano saiu do clube.

Também deixaram a lista os empresários Silvio Santos (SBT), Marcos Molina (Marfrig), Guilherme Paulus (fundador da CVC) e Antônio José Carneiro (Energisa), além de Rosa Evangelina Penido (que herdou ações do grupo CCR).

O empresário Jorge Paulo Lemann, da AB Inbev, ficou R$ 1,9 bilhão mais rico e segue liderando a lista dos brasileiros. Sua fortuna chegou a US$ 19,7 bilhões. Em segundo lugar vem Joseph Safra, com US$ 16 bilhões (US$ 100 milhões a mais do que no ranking do ano anterior).

O terceiro lugar ficou com Marcel Telles, sócio de Lemann e que no ano passado estava em sexto. Além de ter ficado US$ 1,1 bilhão mais rico, a subida de Telles se deve à divisão da fortuna de Ermírio de Moraes, à morte de Dirce Camargo e à derrocada de Eike.

Dos 65 bilionários, 40 são empreendedores ou geraram valor para negócios herdados. Entre os empresários que estrearam na lista deste ano, estão Miguel Krigsner, de O Boticário, César Mata Pires (OAS), Alexandre Grendene (Grendene), Carlos Martins (Wizard) e Eggon da Silva e Werner Voigt (WEG).


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