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Hotéis em sub-sedes têm baixa procura de turistas
ISABELA PALHARES JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETOA pouco mais de três meses do início da Copa do Mundo, hotéis localizados em cidades que receberão seleções que vão disputar a competição, mas que não terão jogos --as chamadas sub-sedes-- registram baixa ou quase inexistente procura de turistas.
A Folha ouviu as gerências de 36 hotéis espalhados por dez cidades que receberão 12 seleções para a fase de preparação do Mundial. Em mais de 90% deles não houve hospedagens de turistas confirmadas entre 12 de junho e 13 de julho, período da Copa.
A maior procura até o momento é de japoneses, em Itu (SP), italianos, em Mangaratiba (RJ), e sul-coreanos, em Foz do Iguaçu (PR).
Nas outras cidades que receberão seleções, há pouca procura. As reservas confirmadas são em sua maioria apenas de jornalistas ou de pessoas que se hospedam a trabalho, sem nenhum vínculo com o evento.
A única cidade que registrou movimento intenso de turistas é Vespasiano, em Minas Gerais, onde ficará a seleção argentina.
Enrico Ferni Torquato Fontes, presidente da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), disse que o setor já não espera um movimento expressivo nas sub-sedes da Copa do Mundo.
"Essa demanda de turistas nas sub-sedes praticamente não existe. O turista vem para o espetáculo [na sede, onde ocorrerão os jogos]. Não temos nenhuma expectativa para essas cidades [que apenas receberão seleções]."
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