Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cresce atraso em obra elétrica para Copa

Relatório da Aneel mostra que, no fim de fevereiro, 33% do previsto não foi concluído; em setembro, eram 26%

Maior preocupação é com Porto Alegre, Curitiba e Manaus, onde agência vê 'risco' para o abastecimento

SAMANTHA LIMA DO RIO

Documento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) datado da última semana de fevereiro mostra que um terço das obras de reforço da rede elétrica para prevenir panes nas cidades que sediarão os jogos ainda não haviam sido concluídas.

As 45 obras ainda em aberto, de um total de 136, entre as quais construção de subestações, instalação de linhas de transmissão e troca de equipamentos, deveriam ter sido entregues até dezembro.

A nota técnica consolida dados enviados pelas empresas em janeiro.

O atraso é superior ao apurado em setembro de 2013, quando 26% das obras estavam fora do cronograma.

De acordo com o documento, há falhas em 9 das 12 capitais onde ocorrerão as partidas. Nove obras, em seis cidades, referem-se a projetos que atenderão diretamente os estádios.

Eram previstas inicialmente 160 obras nas 12 cidades-sede. As distribuidoras pediram a retirada de 24, por entender que não seriam necessárias.

Das 136 que restaram e que, na opinião da Aneel, seguem como importantes para a "confiabilidade do sistema", 45 tiveram a entrega adiada a pedido das distribuidoras. Dessas, 29 só serão entregues entre abril e maio, o que, segundo a agência, está "muito próximo do evento".

A maior apreensão da Aneel concentra-se em Porto Alegre, em Curitiba e em Manaus, com 23 obras em atraso. A nota técnica indica que as demoras oferecem "risco à confiabilidade proposta para o abastecimento de energia da Copa".

Em Porto Alegre, segundo a Aneel, seis obras ainda não estavam prontas. Em Curitiba, a Aneel observa que, de 14 obras não concluídas, 5 não haviam sido iniciadas, sendo 3 diretamente ligadas ao fornecimento de energia a Arena da Baixada.

Em Manaus, a maior preocupação se refere a uma subestação exigida pela Fifa para a Arena da Amazônia.

Salvador e São Paulo receberam observações.

Na capital baiana, a preocupação é com uma linha subterrânea para atender o Fonte Nova, com apenas 5% das obras concluídas.

Em São Paulo, a agência diz que as seis obras pendentes "correm o risco de não ficar prontas a tempo".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página