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Grupo liga falhas em airbags da GM a mortes

Relacionar casos com recall é erro, diz empresa

DO "NEW YORK TIMES"

Os questionamentos sobre a demora da General Motors em anunciar um recall nos Estados Unidos ganharam um novo capítulo ontem.

A Friedman Research Corporation, um grupo que analisa dados de segurança veicular, afirmou que houve 303 mortes, no período de 2003 a 2012, em que o airbag não foi acionado --o cálculo leva em conta dois dos modelos da GM que foram alvo de recall.

O estudo levantou casos em que houve falhas no airbag dos veículos Chevrolet Cobalt (modelos de 2005 a 2007) e Saturn Ions (de 2003 a 2007), mas não investigou quais foram os motivos dos problemas no dispositivo.

A montadora criticou o levantamento. "Sem uma análise rigorosa, é pura especulação tentar encontrar uma conclusão relevante", afirmou Greg Martin, porta-voz da montadora americana.

No mês passado, a General Motors iniciou um recall mundial de 1,6 milhão de veículos, por um problema na ignição que poderia desligar o motor e o sistema de energia, o que, por sua vez, poderia afetar o airbag.

Além da convocação para reparos, a imagem da companhia ficou arranhada porque ela fez o anúncio somente dez anos após descobrir a falha.

O caso está sendo inclusive investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA para apurar os motivos para um prazo tão longo para o recall.

Os modelos afetados pelo problema são Pontiac (Pursuit, G5 e Solstice), Saturn (Ions e Sky) e HHR --nenhum deles é comercializado no Brasil. O modelo americano do Chevrolet Cobalt não é o mesmo do vendido no Brasil.

Ontem, as ações da companhia recuaram 2,2%, no quarto pregão consecutivo de queda da cotação.


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