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Luz levará inflação ao topo da meta, diz FGV

Instituto prevê que IPCA vá fechar ano em 6,4%, sob impulso do reajuste da energia

LUCAS VETTORAZZO DO RIO

O aumento das tarifas de energia elétrica levará a inflação para o topo da meta ao fim do ano, segundo o Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV.

O instituto estima que o IPCA vá fechar 2014 em 6,4%, apenas 0,1 ponto percentual abaixo do teto de 6,5%. O centro da meta para o ano é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

A previsão do Ibre é mais pessimista que a dos bancos e consultorias ouvidos pelo BC no Boletim Focus --6,1%.

A estimativa do Ibre é que a conta de luz suba 8% neste ano. O instituto levou em consideração os 4,5% de reajuste sinalizados pela Aneel e estima outros 4% relativos ao abatimento da conta do uso das termelétricas.

O risco de apagão, contudo, ainda não consta no chamado cenário-base dos economistas do Ibre.

"A única coisa que está considerada é a questão do aumento da tarifa, já que racionamento não dá para considerar ainda", afirmou a economista Silvia Matos.

O aumento da conta de luz traz preocupação para a inflação, segundo Matos, devido às possibilidades de alta de outros preços que já há algum tempo vêm pressionando o indicador oficial, como serviços, cuja estimativa do Ibre é de alta de 8,4%, e alimentos, com alta de 5,5%.

"O patamar elevado da inflação, em 6,4%, e, portanto, muito próximo do teto da meta, traz o risco de outros indicadores afetarem os preços. Se tivermos um choque de alimentos, como tivemos no ano passado, a inflação pode ultrapassar o teto", explicou.

Ainda segundo o Focus, o mercado elevou levemente a previsão de crescimento da economia neste ano, de 1,68% para 1,70%.


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