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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Para microindustrial, Copa atrapalha negócios

Os efeitos da Copa do Mundo devem atrapalhar a economia do Brasil segundo pouco mais da metade (51%) dos micro e pequenos industriais paulistas.

Levantamento feito pelo Datafolha a pedido do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado) mostra que 32% acreditam que o evento esportivo será positivo e 12% afirmam que não fará diferença.

Em relação aos efeitos esperados em suas próprias empresas, o resultado é semelhante: 49% dizem que os jogos podem ser mais nocivos que benéficos. Apenas 15% afirmam que o Mundial ajudará seus negócios.

"Se alguns dias de jogos forem feriados ou pontos facultativos, poderemos ter efeitos altamente negativos", afirma o presidente da entidade, Joseph Couri.

"Além da paralisação das empresas, haverá chance de problemas de segurança, com mais gente descompromissada e maior possibilidade de quebra-quebra", acrescenta.

A pesquisa aponta também que 18% dos entrevistados deixaram de pagar algum imposto em fevereiro.

Nos quatro meses anteriores, nenhuma empresa havia deixado de cumprir com essas obrigações.

Pouco mais de 10% não acertou suas dívidas em bancos ou financeiras e 8% não pagaram seus fornecedores.

Os pagamentos de empréstimos representaram em fevereiro cerca de 27% do faturamento das micro e pequenas industriais --dois pontos percentuais a menos do que o registrado em fevereiro.

A margem de erro é de seis pontos percentuais para mais ou para menos.

Investimento de espanhóis no Brasil cresce 161% em 2013

O investimento direto espanhol no Brasil atingiu R$ 6 bilhões no ano passado, uma alta de 161% em relação a 2012, de acordo com a Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil.

A pesquisa foi feita com as 20 maiores empresas do país instaladas no Brasil. Essas mesmas companhias projetam aportar mais R$ 41,6 bilhões nos próximos três anos.

A crise financeira na Europa e a bolha imobiliária da Espanha foram as razões principais para o aumento dos investimentos.

"Temos muitas empresas que já têm como principal operação os negócios no Brasil. Foi uma alternativa que deu certo", afirma Maria Luisa Castelo, diretora-executiva da Câmara.

Os setores que mais investem são os de telecomunicações, infraestrutura, financeiro e tecnologia da informação.

Mesmo com a melhora dos indicadores econômicos espanhóis neste ano, Castelo diz que a aplicação de recursos continuará em alta.

"Se você comparar os mercados, a Espanha é só do tamanho de São Paulo."

A burocracia e a complexidade tributária, no entanto, impedem o empresário espanhol de investir mais, de acordo com a executiva.

PRESENÇA MAIOR NO VAREJO

Após abrir uma primeira loja no Rio em outubro, a Tramontina, fabricante de utensílios para cozinha e jardim, entre outros equipamentos, se prepara para ampliar sua atuação no varejo.

Por enquanto, as novas lojas previstas, uma em Salvador (BA) e outra ainda a ser definida com uma consultoria, serão próprias.

"Em São Paulo, Recife e Fortaleza, já estamos bem cobertos pelos nossos fornecedores. Não queremos concorrer com eles, mas ser um ponto de apoio", diz o presidente, Clóvis Tramontina.

"Queremos lojas próprias para colocar nosso conceito. Depois partiremos para franquias, priorizando clientes tradicionais que quiserem investir conosco."

O grupo não tem nem planeja um e-commerce próprio.

O ano será bom, avalia. "A Copa será positiva. Vamos abrir o país para o mundo."

Em 2013, a companhia cresceu 15% em relação a 2012, quando faturou R$ 3,4 bilhões. "Para este ano, projetamos chegar perto de R$ 4 bilhões, com alta de 17%."

UNIÃO INSATISFEITA

A maioria da população da União Europeia (65%) não acredita que o padrão de vida de sua família é mais alto porque seu país aderiu ao bloco, segundo a empresa de pesquisas Ipsos.

O levantamento mostra que essa parcela é maior na Suécia (71%) e na Itália (71%).

Cerca de 65% dos entrevistados afirmaram ainda que as pressões do bloco para que o governo realizasse cortes no orçamento prejudicaram a economia de seu país.

Os mais descontentes com as políticas de austeridade impostas pela União Europeia são os holandeses (77%), os franceses (75%) e os espanhóis (75%).

A pesquisa aponta também que 19% dos entrevistados dizem que seu país deve deixar o bloco. A mesma parcela afirma que é preciso permanecer, mas que os poderes da União devem aumentar. Quase 35% defendem a redução dos poderes. Foram ouvidas cerca de 8.000 pessoas.

Estudo... A universidade Carlos III, de Madri, quer quadruplicar o número de estudantes brasileiros em seu MBA internacional em quatro anos.

...no exterior O Brasil é o principal alvo da escola no mercado latino-americano devido ao grande interesse de jovens em pesquisa e negócios.

Tíquete A Di Pollini investirá R$ 5 milhões em uma loja conceito em São Paulo, para atrair clientes de maior poder aquisitivo. Também serão criados novos modelos de sapatos.

EM DIREÇÃO AO NORTE DO PAÍS

Com investimento de R$ 45 milhões, a rede de lojas de departamento Havan, que tem sede em Santa Catarina, vai abrir neste semestre uma unidade em Palmas (TO).

O empreendimento terá 15 mil metros quadrados e deverá empregar 250 pessoas. O grupo tem 65 unidades, com um quadro de 12 mil colaboradores. A previsão é chegar a cem filiais até 2015.

A companhia planeja expansão em outros Estados, como Minas Gerais, Rondônia e Pará, além de chegar a 15 mil funcionários neste ano.


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