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Brasil perde 20 postos em ranking mundial de logística

Eficiência da alfândega é item que país tem pior nota em levantamento do Banco Mundial

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O Brasil caiu 20 posições no ranking de performance em logística do Banco Mundial. Agora, o país está em 65º lugar entre os 160 avaliados, ficando atrás de vizinhos como Argentina e Chile e de China, Índia e África do Sul (que, ao lado da Rússia, compõem os Brics).

Para Daniel Saslavsky, um dos responsáveis pelo levantamento, a queda do desempenho do Brasil pode ser explicada tanto em termos absolutos como em relação à melhoria em outros países, que empurrou o Brasil para baixo no ranking.

O pior resultado do país nos itens avaliados foi na eficiência do gerenciamento alfandegário. Nesse ponto, o Brasil ficou em 94º lugar, atrás de países como El Salvador, Paraguai e Equador.

"Os entrevistados avaliam a eficiência no processo de liberação por agências de controle de fronteira, incluindo os procedimentos alfandegários", afirmou Saslavsky. "No caso do Brasil, os prazos de desembaraço aumentaram substancialmente em comparação com 2012."

Para a avaliação, são considerados indicadores como procedimentos alfandegários, infraestrutura, prazos de entrega, pontualidade e rastreamento. O relatório é feito com base em entrevistas com mais de mil profissionais especializados em logística.

Saslavsky diz que, para países em desenvolvimento mais avançado, como o Brasil, "obter ganhos sustentáveis ""em logística está se tornando cada vez mais difícil". "Nesses casos, os projetos tendem a envolver mais partes e cadeias de suprimentos mais complexas."


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